Cerca de 70 empresas aderiram a semana de trabalho com 4 dias úteis sem redução salarial no Reino Unido. Os trabalhadores exercerão 80% da carga laboral que estão acostumados a fazer e, em troca, manterão 100% da produtividade. O programa conta com empresas prestadoras de serviços financeiros até a restaurantes de peixe com batata frita.
A idealização do programa foi feita pela organização 4 Day Week Global, o Think tank Autonomy e contou com a parceira de pesquisadores das universidades de Cambridge, Oxford e Boston College.
“Vamos analisar como os funcionários respondem a ter um dia extra de folga, em termos de estresse e esgotamento, satisfação no trabalho e na vida, saúde, sono, uso de energia, viagens e muitos outros aspectos da vida”, diz a economista e socióloga Juliet Schor do Boston College, principal pesquisador do projeto.
Esse é o maior piloto de uma semana de trabalho mais curta, com 3.300 trabalhadores participando do projeto. A última grande ação foi realizada na Islândia com 2.500, durante os anos de 2015 a 2019
Outros pilotos estão surgindo na Austrália e Nova Zelândia. A 4 Day Week Global anunciou recentemente um próximo teste nos EUA e Canadá, o piloto deve começar em outubro.
“À medida que emergimos da pandemia, mais e mais empresas estão reconhecendo que a nova fronteira para a concorrência é a qualidade de vida, e que o trabalho com jornada reduzida e focado na produção é o veículo para dar a elas uma vantagem competitiva”, disse ele no comunicado.
