Abrir um negócio na crise: quais são os riscos e desafios?

A crise econômica criou um cenário de grande instabilidade, sobretudo no meio empresarial. O desaquecimento do mercado, somado a maior restrição das pessoas na hora de gastar, sem dúvida, tornou a tarefa de empreender e abrir um negócio na crise muito mais arriscado e desafiador.

Apesar do cenário não muito positivo para os novos negócios, de acordo com dados do Portal do Empreendedor, entre dezembro de 2018 e julho de 2019, o número total de microempreendedores individuais avançou de 7,7 milhões para mais de 8,5 milhões de pessoas, representando alta de 10,9%. Em um período próximo, a taxa de desocupação do IBGE saiu de 11,6%, no trimestre de outubro a dezembro de 2018, e alcançou 12,3%, no trimestre de fevereiro a abril de 2019.

Esses dados mostram que muitas pessoas têm investido no empreendedorismo em substituição ao trabalho formal ou informal. A questão que fica é: será mesmo que abrir um negócio na crise é uma boa ideia?

Para ajudar você a chegar a uma conclusão, preparamos este artigo pontuando a respeito dos principais riscos e desafios de se empreender em um momento de crise, como a de que o país luta para se recuperar. Acompanhe!

Começar um novo negócio

Não é de hoje que empreender é visto como uma das melhores alternativas para quem deseja alcançar o sucesso e a liberdade financeira. Ter o negócio próprio, não se submeter a diferentes regras e ainda fazer aquilo que gosta, sem dúvida, é um sonho para muitas pessoas.

Contudo, o cenário do empreendedorismo não está dos mais promissores. A crise econômica pela qual o Brasil passa há alguns anos tornou a jornada do empreendedorismo muito mais insegura e arriscada, exigindo ainda mais atenção e planejamento por parte dos novos empresários.

Ainda assim, segundos dados do Sebrae publicados no portal G1, 11,1 milhões de empresas foram abertas no Brasil nos últimos 3,5 anos. Números bastante expressivos e que indicam que a aposta em um novo negócio tem sido um dos caminhos para burlar a crise e o cenário do desemprego. Nesse contexto, muitas pessoas se viram praticamente obrigadas a empreender, dada a baixa oferta de trabalho no mercado.

Em razão disso, o chamado empreendedorismo por necessidade vem crescendo nos últimos anos no Brasil, indo de encontro ao que se espera de um momento de crise. Essa realidade, sem dúvida, mostra que ainda é possível abrir um negócio e alcançar o sucesso, mesmo que as variáveis não sejam exatamente as melhores.

Para isso, no entanto, é imprescindível um bom planejamento, estudo do mercado e, mais ainda, investir em um segmento que tenha condições de superar os desafios da crise e proporcionar um crescimento saudável ao negócio.

Os desafios do mercado atual

Quem deseja abrir um negócio na crise, antes de qualquer coisa, precisa ter consciência dos entraves que farão parte da sua jornada. Vale lembrar que mesmo em cenários positivos, empreender é uma tarefa complexa, mas em meio à crise ela se torna ainda mais desafiadora.

Por essa razão, o empreendedor precisa analisar alguns pontos. Por exemplo, em um cenário de crise econômica, os juros tendem a ficar mais altos. Isso significa que o crédito se torna mais caro e difícil — o que é um bom negativo para quem depende das instituições financeiras para levantar o capital inicial.

Além disso, é válido considerar a redução da circulação de dinheiro na economia. Com as pessoas mais endividadas, juros mais altos e produtos mais caros, um efeito comum é o consumidor ficar mais resistente às compras, o que pode acabar prejudicando o desempenho de empresas que negociam diretamente com o cliente final.

Como se preparar para os riscos

Muito embora a crise torne a tarefa de empreender mais complexa, ainda assim é possível abrir um negócio e alcançar o sucesso. O cenário de recessão, de certo modo, também traz algumas vantagens interessantes, como a redução da concorrência e, em muitos casos, o incentivo por parte do Governo, seja por meio de redução de tributos, seja pela simplificação do registro e funcionamento do negócio.

Porém, o empreendedor também precisa fazer sua parte. Algumas posturas são indispensáveis na hora de abrir um negócio, pois minimizam os riscos de surpresas e rupturas financeiras que possam inviabilizar a continuidade. A seguir, listamos algumas medidas que você precisa adotar para abrir um negócio na crise. Confira!

Desenvolva um bom planejamento financeiro

Investir às escuras não levará você a lugar nenhum, especialmente em um momento de crise. Por essa razão, é ainda mais importante que você desenvolva um bom plano de negócios, avaliando o cenário atual, o mercado, a concorrência e, principalmente, sua capacidade financeira para sustentar as atividades no estágio inicial. Isso evitará surpresas e decisões equivocadas que podem prejudicar seu negócio.

Acompanhe métricas e indicadores

Tão importante quanto planejar ações é acompanhar o desempenho e o resultados delas regularmente. Para isso, o uso de ferramentas de gestão, softwares e indicadores de desempenho desponta como uma medida estratégica para minimizar os efeitos da crise.

Na prática, ferramentas e metodologias modernas auxiliam gestores e líderes no processo de tomada de decisão. De forma padronizada, precisa e simplificada, é possível obter relatórios financeiros, dados de vendas, fluxo de caixa e tantas outras variáveis determinantes para uma boa gestão.

Avalie o mercado

Em momentos de crise econômica, nem todos os segmentos do mercado sofrem os efeitos negativos da recessão. Existem atividades que podem ir na contramão da crise, apresentando resultados positivos e figurando como uma alternativa promissora de investimento.

Por essa razão, é essencial que você avalie bem o mercado, buscando opções de negócios lucrativos e que se mostrem sólidas e vantajosas, mesmo na crise. Um exemplo é a atuação como Autoridade de Registro (AR) parceira da Soluti.

Nesse modelo de negócio, é possível explorar um mercado em plena expansão, que é o da Certificação Digital. Ao se tornar uma Autoridade de Registro da Soluti, sua empresa se encarregará de fazer o contato direto com o cliente, dando suporte no processo de emissão dos Certificados Digitais da Soluti, a partir da conferência dos documentos necessários à emissão do certificado, tanto para pessoa jurídica quanto pessoa física.

Para se ter uma ideia, dados do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) apontam que, somente em 2018, foram emitidos 4,4 milhões de Certificados Digitais no Brasil. No mesmo sentido, o ITI também indica que, no Brasil, o mercado de Certificação Digital expandiu 32% em 2019, apesar da crise.

Esses números vêm crescendo ano após ano e demonstram todo o potencial que a atuação como Autoridade de Registro tem para gerar lucro e permitir o crescimento da empresa, a partir da exploração de um mercado inovador e alinhado com os novos padrões da sociedade.

Além disso, a Soluti, Autoridade Certificadora líder no mercado nacional, garante todo o suporte e apoio que o novo empresário necessita para se desenvolver como Autoridade de Registro.

Então, está convencido de que é possível abrir um negócio na crise? A Soluti pode ajudar você. Entre em contato conosco hoje mesmo e invista em um mercado extremamente promissor!

Fonte: Soluti

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