Aprenda a revelar o que você não sabe sobre seu funcionário favorito

O que você não sabe sobre seu funcionário favorito? Muita coisa, coisas demais!

Há muito mais por baixo daquilo que você não sabe sobre seu funcionário favorito. A elevada produtividade de um dia, pode desaparecer completamente na manhã seguinte. E isso tudo pode revelar uma série de fatores que podem interferir em seu trabalho, e que uma gestão mais humana tem tudo para contribuir com a reabilitação do profissional.

Pois os números de sua produtividade não passam de estatística, assim como os números do absenteísmo derrubam gráficos, prejudicam relatórios e também impactam no clima organizacional de toda a equipe.

E você olha sobre a sua baia, discretamente, e o barulho do teclado não tem mais o mesmo ritmo e velocidade. O olhar que esse profissional devolve não tem mais brilho e motivação, parecem perdidos nos poucos metros que distanciam vocês.

Só que esse espaço pode ser muito maior do que você imagina. E sabe por quê? Porque tem muita coisa que você não sabe sobre seu funcionário favorito. E, neste post, vamos explicar a importância de conhecê-lo um pouco mais!

Antes e após o expediente

Para chegar no horário, eis o que você não sabe sobre seu funcionário favorito: ele acorda quatro horas antes de sentar-se em sua cadeira para manter (e superar) a produtividade do dia.

Mas, para isso, essa pessoa cuida da casa, dos filhos, embarca em uma ou duas conduções (lotadas, com os seus pertences equilibrados em uma só mão, enquanto a outra luta por apoio) e digladia contra todo tipo de adversidade urbana. Congestionamentos, por exemplo.

Só que não é tudo. Durante o percurso, essa pessoa não consegue planejar o seu dia de trabalho porque a mente está ocupada demais com as dívidas. Elas acompanham-na como uma sombra, de carnaval a carnaval.

É por isso que você a observou sobre a baia com toda a discrição possível, e viu um semblante derrotista e que, superficialmente, escancara desmotivação com a sua posição na empresa.

Depois do expediente, então, a epopeia é a mesma, mas atende por outros nomes: supermercado, compromissos pessoais, equações frustradas na fila da farmácia, do supermercado…

Os personagens e o cenário

Sim, é verdade. Isso é o que você não sabe sobre seu funcionário favorito, mas e se mudássemos os nomes, apenas? Em vez de Roberto, é a Clara ou a Fernanda ou o Murilo.

Todos eles podem ter os mesmíssimos problemas, com uma ou mais variantes, mas com elementos em comum. Pois, no país, vivemos um momento recorde de 63 milhões de pessoas inadimplentes.

O que tentamos apontar aqui, não é que as situações adversas enfrentadas pelos seus funcionários — até ontem, tão produtivos — são necessariamente reflexos de uma insatisfação profissional.

Por exemplo: o estresse financeiro em perder a batalha com os prazos dos vencimentos das contas é motivo suficiente para derrotar a motivação de qualquer pessoa. Pois, se o equilíbrio entre rendas e custos é desigual, a pessoa não consegue “respirar”. Entram, em suas vidas:

  • juros;
  • taxas e multas;
  • redução na qualidade de vida;
  • cortes nas despesas;
  • quantias cada vez maiores destinadas ao pagamento dos débitos pendentes;
  • a frustração em sentir que a vida está mais e mais aprisionada do que a caminho de sua libertação.

Na rotina, é isso o que você não sabe sobre seu funcionário favorito: ele não explodiu com os colegas porque deseja a demissão, mas porque sua cabeça fervilhava com os problemas e o conflito decorreu de uma atitude impensada.

Essa pessoa não negligenciou a tarefa porque queria sair no horário, mas esqueceu de fazê-la por conta de um desgaste e acúmulo de atividades por conta do número reduzido de funcionários na equipe — somando-se às questões pré e pós-expediente que ela convive diariamente.

O que você não sabe sobre seu funcionário favorito

Sabe a principal delas? Que você pode ser parte da solução de parte desses problemas. E mais: que o colaborador pode não recusar o auxílio oferecido.

Hoje em dia, as empresas têm investido mais em programas de bem-estar emocional e qualidade de vida. E, também, no bem-estar financeiro — que segue pelo mesmo caminho, mas em buscar melhorias na saúde financeira das pessoas.

Pois a lógica dessa equação é bastante simples: com orientações (workshops, consultorias e palestras) e soluções palpáveis — como o salário sob demanda —, essa pessoa vai aprender a dar os primeiros passos rumo à resolução dos seus problemas.

E, gradualmente, a desmotivação, falta de engajamento e baixa produtividade vão se traduzir em eficiência, gratidão e disposição para fazer o seu trabalho cada vez melhor.

Como resultado imediato e em médio prazo, você pode observar também:

  • nível de satisfação maior entre os colaboradores;
  • boas práticas de planejamento financeiro, promovendo mudanças em suas vidas;
  • melhoria na reputação da empresa;
  • maior capacidade de retenção e atração de talentos.

Vale destacar, entretanto, que cada caso deve ser avaliado de maneira profunda e personalizada. Daí, a importância de periódicas avaliações de desempenho, de uma cultura organizacional transparente e próxima e de uma gestão mais humana e focada no bem-estar das pessoas, em primeiro lugar.

Isso gera custos, claro, mas são investimentos. Ou você acha que a desmotivação, baixa produtividade e a elevada rotatividade de funcionários já não são por demais caras para o orçamento da empresa?

Então, antes de tomar medidas drásticas e irreversíveis, nós propomos esse desafio: experimente descobrir o que você não sabe sobre seu funcionário favorito, e transforme isso em um hábito.

Quem sabe, a solução para a questão é mais fácil do que se espera — e com resultados positivos que podem se espalhar para todas as pessoas ao redor.

Fonte:Xerpa

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