Benefícios corporativos: panorama atual e o que está por vir

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Algumas décadas atrás, seria difícil convencer um gestor da importância estratégica do departamento de recursos humanos. Em tempos nos quais a experiência do colaborador tinha pouca ou nenhuma importância, o RH limitava-se à execução de tarefas burocráticas e até repetitivas. Como você bem sabe, isso mudou radicalmente.

O papel estratégico do RH contemporâneo engloba muitos elementos e varia de empresa para empresa. Em todos os casos, uma peça não muda: a carteira de benefícios corporativos. Os benefícios oferecidos aos colaboradores impactam diretamente na sua experiência e produtividade, além de atuarem como diferenciais para a atração de talentos.

Mais quais benefícios corporativos priorizar? Como se diferenciar dos demais empregadores em seu setor? O Guia Nacional de Benefícios, estudo anual produzido pela Swile, é a chave para resolver essas questões. Com base nele, vamos apresentar o panorama geral do mercado de benefícios e falar um pouco sobre o seu futuro. Continue lendo, temos um convite especial para você!

O cenário atual dos benefícios corporativos

Para mapear a oferta de benefícios em todo o Brasil, o Guia contou com a participação de mais de 1.100 empresas, totalizando quase 2 milhões de colaboradores. A edição de 2022 do Guia Nacional de Benefícios já está em construção. Você pode se inscrever para participar e receber os dados em primeira mão.

Bom, voltando à edição já publicada do estudo, algumas das conclusões não são exatamente novidades. Por exemplo: você provavelmente já imaginava que o benefício mais oferecido no mercado é o vale refeição. E tinha razão! O VR lidera o ranking com 81%.

Outros dados, contudo, apontam para mudanças de cenário. Como estamos falando de um mercado que se atualiza constantemente e é afetado por fatores sociais e econômicos, situações como a pandemia geram impacto imediato. Em nosso estudo, isso fica claro ao observar que o benefício que mais cresceu nos últimos dois anos foi o auxílio home office.

No entanto, ainda assim, cerca de 55% das empresas ainda não investem nesse tipo de benefício corporativo, o que o torna uma opção interessante para as organizações que querem se destacar na disputa pelos melhores talentos do mercado.

Tendências como o crescimento do trabalho híbrido também são responsáveis por muitas mudanças de cenário. O auxílio home office é um exemplo, mas os reflexos vão além. O auxílio educação, que já vinha crescendo no meio corporativo, se tornou um atrativo ainda maior para colaboradores que ganharam tempo livre ao eliminarem o trânsito de suas rotinas.

Mas essa não é a realidade de todos e, por isso, o transporte para o trabalho ainda merece atenção. O famoso VT faz parte da carteira de benefícios de quase 70% das empresas. Muitos RHs já estão fazendo a transição do vale transporte para o vale mobilidade, que é uma opção mais ampla, por englobar transporte público, aplicativos de transporte como o Uber, combustível e taxas de estacionamento, entre outros recursos.

Um desafio que surge com todas essas mudanças causadas pelas novas dinâmicas de trabalho é oferecer benefícios que agradem todos os colaboradores. Em uma empresa diversa, cada integrante tem as próprias particularidades e, portanto, necessidades diferentes. Em uma mesma equipe, pode existir um profissional em home office e um que pegue ônibus para chegar ao escritório diariamente.

Para conciliar essas situações como essa, a resposta é uma só: benefícios flexíveis.

O crescimento dos benefícios flexíveis

Flexibilidade é uma palavra que já faz parte de qualquer conversa sobre a gestão de pessoas e o futuro do trabalho. Horários flexíveis, em alguns setores, são vistos como benéficos para a produtividade. A flexibilidade para escolher o local de trabalho também já é parte da rotina de profissionais de muitas empresas. Os benefícios seguem o mesmo caminho.

Ora, se queremos oferecer experiências cada vez melhores para os colaboradores, não faz sentido privá-los de autonomia e liberdade, certo? Logo, flexibilidade é a chave para oferecer benefícios bons para todo mundo, do jeito de cada um. Não à toa, os benefícios flexíveis já eram vistos, no ano passado, como a maior tendência do mercado. Hoje, já se tornaram realidade.

Na primeira edição do Guia Nacional de Benefícios, publicada em 2021, 26% das empresas já ofereciam esse tipo de benefício. Outras 27% planejavam oferecê-los em um futuro próximo. Algumas razões que explicam o crescimento do número de empresas que estão adotando os benefícios flexíveis são:

Maior poder de atração e retenção de talentos

Esse é o ponto central e também o principal motivador para a maior parte dos negócios que

optam por esse sistema de benefícios. Como parte da política de remuneração,

a flexibilidade é uma ferramenta para buscar os melhores profissionais do mercado

e mantê-los motivados.

Dessa forma, flexibilizar benefícios pode ser fundamental quando a estratégia é diminuir a taxa de turnover e aumentar tanto o desempenho quanto a produtividade.

Não é por acaso que a percepção de satisfação dos colaboradores tende a aumentar após a adoção da nova política. Pesquisas realizadas por empresas do segmento indicam que o grau de satisfação pretendido foi atingido em mais de 85% dos casos.

Fortalecimento da marca empregadora

Uma boa marca empregadora não é boa apenas para melhorar o processo de recrutamento. Um dos lemas mais ouvidos no RH diz que o colaborador é o primeiro cliente da empresa e isso é realmente verdade. Com a experiência do funcionário enriquecida pelos benefícios flexíveis, a satisfação interna aumenta e, naturalmente, se reflete do lado de fora da empresa.

Existem dois motivos para isso: primeiro, os colaboradores satisfeitos se tornam verdadeiros promotores da marca, atraindo novos negócios e ampliando seu alcance. Os consumidores modernos se importam cada vez mais com a reputação da marca, e ser uma empresa percebida como boa empregadora conta muitos pontos no mercado.

Melhor custo-benefício

Um dos maiores problemas encontrados na gestão tradicional dos benefícios é a sua complexidade operacional. Além disso, essa dificuldade costuma vir acompanhada por um aumento significativo de custos.

Já, os benefícios flexíveis tendem a apresentar custo-benefício positivo ao longo do tempo. Por quê? Simples: a tecnologia tornou o processo mais barato, acentuando as vantagens financeiras no curto, médio e longo prazo.

O presente e o futuro dos benefícios corporativos

Algumas tendências são fáceis de observar, como o crescimento exponencial da oferta de benefícios flexíveis. Contudo, pensar sobre o futuro de um mercado como o de benefícios requer o respaldo de dados confiáveis. E isso só é possível a partir de pesquisa, ou seja, da coleta de dados reais de mercado. Por isso, queremos te fazer um convite: participe da elaboração da nova edição do Guia Nacional de Benefícios (versão 2022).

Além de contribuir para a construção de um material de referência, você ganha acesso a vantagens exclusivas, como:

  • Acesso antecipado aos dados, análises e comentários coletados;
  • Informações exclusivas com base no seu segmento e região;
  • Suporte para aproveitar a pesquisa da melhor forma possível.

Para saber mais sobre o Guia de Benefícios Corporativos e se inscrever, basta clicar aqui.

ABRH-Brasil

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