A Certisign, empresa especializada em identificação e segurança digital, entrou em quarentena em 16 de março, e desde então tem colocado o velho ditado em prática: “toda crise é uma oportunidade”. A empresa conseguiu destacar seu pioneirismo no segmento sendo a primeira Autoridade Certificadora a permitir que o Certificado Digital fosse adquirido de forma totalmente on-line, viabilizando o atendimento por videoconferência (etapa que, até então, era unicamente presencial).
De acordo com Mário Sérgio Sampaio, gerente de RH da Certisign, as rápidas respostas às necessidades do mercado só foram possíveis porque a empresa está deixando de lado o modelo mais rígido de estrutura organizacional e remodelando suas áreas, sobretudo a de tecnologia e de negócios.
“Esta reestruturação traduz a nova forma de atuação e cultura que nosso corpo diretivo busca implantar, com um olhar muito mais direcionado ao cliente, e profissionais de negócios atuando com o time de desenvolvimento, em seis squads. Isso nos torna uma empresa mais dinâmica, colaborativa e aberta para experimentação em ciclos curtos utilizando a metodologia ágil”, afirma.
Novas contratações
O resultado das implementações também veio em velocidade mais rápida. Nos últimos cinco meses, a Certisign contratou 48 novos colaboradores, na contramão da crise econômica. A empresa usufrui ainda mais de tecnologias disponíveis, realizando o recrutamento 100% on-line e fechando o contrato com uso das assinaturas eletrônicas – tecnologia que garante legitimidade e ao processo.
“Estamos nos preparando para uma nova fase e a transformação que vem pela frente abrirá muitas oportunidades para os colaboradores. Novas competências estão sendo incorporadas ao nosso meio, principalmente em áreas como tecnologia e produtos. Seguimos nos organizando para ser uma empresa com soluções, sempre focadas no cliente, que possam agregar valor aos negócios”, destacou Sampaio.
Reestruturação
De acordo com o executivo, a Certisign conseguiu se adaptar ao home office mais rapidamente, pois já possuía um planejamento para essa transformação e apenas teve que adiantar o projeto. Para o futuro, a empresa já sinalizou que esse formato de trabalho será mantido mesmo após a pandemia.
“Estamos estudando a possibilidade de até 70% do quadro atuar nessa modalidade, em forma de rodízio. Além disso, outros 41%, da área de atendimento ao cliente, já passaram atuar em home based – ou seja, trabalham em casa de forma definitiva. Para esse último caso, nós contratamos uma empresa para fazer toda adaptação do local, garantindo que tenham a estrutura necessária”, relata o gerente de RH.
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