Desafios e oportunidades do trabalho híbrido

imagem de uma mulher trabalhando em home office

A pandemia mundial de coronavírus acentuou várias tendências na economia, consolidando novos modelos e paradigmas que vieram para ficar. Dentre elas, podemos citar o modelo de trabalho híbrido.

Diferente do famoso home office, isto é, o modelo totalmente remoto, adotado por muitas empresas no ápice da pandemia, o modelo híbrido junta elementos e características tanto do trabalho presencial quanto do trabalho remoto.

A adoção do modelo totalmente remoto, embora tenha sido forçada diante das circunstâncias excepcionais, fez muitas empresas perceberem diversas vantagens associadas a essa nova forma de trabalhar. Redução de custos com aluguel, energia elétrica, água, deslocamento, etc foram alguns dos ganhos. Por outro lado, em alguma instância se pode constatar também um aumento da produtividade dos colaboradores.

No entanto, também se pôde observar a existência de alguns gargalos na comunicação. Nesse sentido, o modelo híbrido veio para aproveitar o “melhor dos dois mundos”. Mais flexibilidade aos colaboradores, mas sem abrir mão da presença e de seus benefícios.

Esse modelo não só abre uma série de oportunidades para as empresas, mas também apresenta diversos desafios. Pesquisas indicam que a maioria das empresas após a pandemia passou a combinar os modelos presencial e remoto em alguma medida.

Um estudo da consultoria McKinsey, por exemplo, indicou que 90% das empresas irão, no pós-crise, adotar um modelo que combine elementos de trabalho presencial e remoto. Com isso, os desafios e oportunidades do trabalho híbrido começaram a se tornar evidentes.

Desafios apresentados pela modalidade de trabalho híbrido

Após a rápida e necessária adoção do trabalho remoto, e sua adaptação, mais recentemente, para o modelo híbrido com o abrandamento da pandemia, um dos maiores desafios para as lideranças é a manutenção dos ganhos do home office dentro do trabalho híbrido.

Não há uma clareza a respeito do que exatamente é o modelo híbrido, e isto acaba causando algumas dúvidas. Por exemplo, em muitos casos, não se sabe se existe a necessidade de alteração de contrato. Ainda, não há definição a respeito de como os benefícios do híbrido são geridos.

Todo esse cenário é agravado pela legislação trabalhista. Com efeito, a questão trabalhista acaba apresentando uma considerável dificuldade, por vezes até maior do que a questão dos custos.

Desde 2018, existe a possibilidade na lei de teletrabalho. Embora alguns modelos de trabalho híbrido possam se encaixar como contrato presencial, se o colaborador passa a maior parte do tempo fora da empresa, é preciso adaptar o contrato.

Oportunidades dessa modalidade

Apesar dos desafios, o trabalho híbrido possui uma série de oportunidades para as empresas e seus funcionários. A combinação dos modelos presencial e virtual permite que os benefícios dos dois modelos sejam colhidos, num verdadeiro aproveitamento do “melhor dos dois mundos”.

Para os colaboradores, reduzir a necessidade de frequentar o escritório traz muitos ganhos, como minoração de custos de deslocamento, bem como de níveis de desgaste e estresse. A maior flexibilidade conferida ao funcionário é algo positivo para a competitividade da empresa no mercado de contratações, e também para a produtividade dos empregados.

Por outro lado, ao manter alguma frequência ativa, a empresa logra êxito em manter viva a cultura organizacional, em termos de conexão, coesão e cultura entre os recursos humanos.

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Fonte: Folha Certa

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