Dia Internacional da Mulher, para você que soma e faz a diferença no mundo

Dia internacional da mulher

Dia internacional da mulher

Uma homenagem àquela que não para de conquistar e evoluir. Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, temos a comemorar que o antigo “sexo frágil” mudou completamente de perfil, tornando-se forte, atuante e assumindo posições invejáveis na estrutura socioeconômica.

Considerando números atuais, existem atualmente 7,5 milhões de empreendedoras no Brasil, segundo dado do Sebrae e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese, o que contribui significativamente para movimentar a economia do País. Isto sem contar que 37,5% das famílias brasileiras são sustentadas por mulheres, conforme pesquisa recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE.

Dia Internacional da Mulher Contábil

Além de trabalhadoras e empreendedoras atuantes, as componentes da ala feminina também marcam sua presença no futuro, que é promissor em diversos campos de atividades. Segundo Luiz Gonzaga Bertelli, presidente do Centro de Integração Empresa Escola – CIEE, entidade com 53 anos dedicados à inserção de jovens no mercado de trabalho, as mulheres dominam o banco de dados, sendo maioria nos programas de estágio.

Dos 525.367 mil profissionais da contabilidade com registro ativo no Brasil, 42,79% são do sexo feminino.

“Apesar da mulher ainda não ter o reconhecimento salarial igual aos homens, elas já avançaram bastante no mercado de trabalho. Existem mulheres que ocupam cargos de direção em grandes empresas, grandes corporações e, mais do que isso, a mulher está aprendendo a usar o poder de convencimento, a sua sedução, não só nas relações afetivas, mas a sua habilidade de seduzir para o mundo business. E assim consegue realizar grandes negócios, empreender, transformar sonhos em realizações e formar uma grande corrente feminina para o crescimento da mulher”, afirma Mara Suassuna, psicóloga e presidente da BPW Goiânia, rede que promove o empreendedorismo feminino.

Mulher Contabilista

Na classe contábil, a mulher tem uma representação muito expressiva, ocupando postos de liderança e comando como empresárias contábeis e também como profissionais da Contabilidade, em pequenas, médias e grandes empresas, mostrando que o seu trabalho tem agregado valor às empresas, ao setor público e à sociedade.

Dados recentemente divulgados pelo Conselho Federal de Contabilidade-CFC apontam que atualmente são 227.657 mulheres contabilistas atuantes no Brasil, correspondendo a 42.87% da profissão, que soma 531.020 profissionais. No Estado de São Paulo, elas representam 41,14 % da categoria, sendo 61.940 das profissionais atuantes no mercado, de um universo de 150.540.

Confira o que essas mulheres tem a dizer:

Márcia Ruiz Alcazar – Vice- presidente de Administração e Finanças do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo – CRCSP. Empresária contábil e uma das mais proeminentes líderes da Contabilidade no momento, Márcia Ruiz Alcazar destaca os maiores desafios da mulher no âmbito da Contabilidade:

 Márcia Ruiz Alcazar - Vice- presidente de Administração e Finanças – CRCSP

Marcia Ruiz Alcazar – Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP), gestão 2018-2019

“Nós profissionais da Contabilidade fizemos um juramento ético perante a sociedade e devemos honrá-lo todos os dias. Ao recebermos o grau de bacharel em Ciências Contábeis, juramos, perante Deus e a sociedade, exercer a profissão com dedicação, responsabilidade e competência, respeitando as normas profissionais e éticas. Juramos pautar nossa conduta profissional observando sempre os nossos deveres de cidadania, independentemente de crenças, raças ou ideologias, concorrendo para que nosso trabalho seja um instrumento de controle e orientação útil e eficaz para o desenvolvimento da sociedade e o progresso do país.

Comprometemo-nos, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil, o aprimoramento da Ciência Contábil e a evolução da profissão. Esses são os desafios. Independente de gênero, esse é o compromisso que cada Contador e Contadora deve sempre honrar. A Revista Brasileira de Contabilidade divulgou em 1990 um depoimento muito interessante, que me parece muito apropriado aos dias de hoje. “A história da mulher contabilista não é diferente da história da mulher como parte integrante da sociedade e que vem participando historicamente de sua construção. Não existe diferença entre a atuação feminina e a masculina na Contabilidade. O trabalho é o mesmo. O resultado é o mesmo. A diferença está na visão de quem estabelece diferenças entre homens e mulheres profissionalmente.”

Flavia Augusto – Coordenadora da Comissão CRCSP Mulher.

Flavia Augusto – Coordenadora da Comissão CRCSP Mulher.

Flavia Augusto – conselheira do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP) e Diretora Financeira do Sindicato dos Contabilistas de São José do Rio Preto e Região

Filha de Contador, Flávia Augusto é do interior do Estado, da cidade de São José do Rio Preto e, desde cedo, apaixonou pela profissão ao frequentar o escritório do pai, Luiz Carlos Augusto. Assim, se predispôs a fazer o curso de Ciências Contábeis. Simultaneamente ingressou no mercado de trabalho, aos 17 anos de idade, em um grande escritório contábil da região. Dois anos depois foi convidada a ingressar na empresa da família. Começou exercendo as atividades básicas da profissão e foi conquistando espaços e a confiança do patriarca, até assumir a gestão da empresa.

Neste meio tempo, Luiz Carlos Augusto foi eleito presidente do Sindicato dos Contabilistas de São José do Rio Preto, por dois mandatos consecutivos, e ela começou também a se interessar pela vida sindical e pelas entidades.

Quando iniciou suas atividades no sindicato era só ela e mais outra mulher, batalharam juntas até que ela veio a tornar-se diretora e, posteriormente a ocupar o cargo de vice-presidente.

Quando houve as eleições para o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo-CRCSP foi chamada a participar do pleito e elegeu-se como representante do Sindicato na Entidade. Hoje ocupa as funções de coordenadora da Comissão CRCSP Mulher, coordenadora da Câmara de Controle Interno, e faz parte da Comissão CRCSP Jovem, além de ser diretora tesoureira do Sindicato e atuar no Escritório Augusto de Contabilidade, juntamente com seus irmãos. É solteira, tem dois filhos e todas as segundas-feiras viaja para São Paulo a fim de participar das reuniões do CRCSP.

Segundo Flavia Augusto as mulheres devem se predispor às vagas existentes e disponíveis no mercado de trabalho. “Sabemos que não é fácil, principalmente para quem é solteira e tem filhos, mas devemos aceitar o desafio e buscar o nosso espaço no mercado e na vida”.

Lilian Ricci Ghizzi, empresária contábil e delegada do CRCSP em Campinas.

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Lilian Ricci Ghizzi – Vice-Presidente do Sescon Campinas

“Lilian Ricci Ghizzi deu início às suas atividades profissionais também no escritório do pai, em Campinas, que hoje tem 58 anos de atuação na cidade, e atualmente é ela quem comanda a empresa.” No meu caso, foi uma trajetória de evolução e crescimento, por que a profissão contábil oferece grandes oportunidades para a mulher, que nela tem chances de se desenvolver profissionalmente e de dar muitos frutos. Dentro de uma governança corporativa, estou certa de que a mulher deve entrar de cabeça e dar tudo de si pra obter o sucesso desejado.”

Celina Coutinho, diretora do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo- Sindcont-SP.

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Celina Coutinho, diretora do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo- Sindcont-SP

Empresária contábil, líder sindical e uma das pioneiras do movimento para a criação da Comissão da Mulher Contabilista, tanto em âmbito estadual quanto federal, Celina Coutinho foi coordenadora da Comissão Estadual, no período de 2008 a 2009, onde desenvolveu brilhante trabalho, vindo posteriormente a assumir a coordenação nacional, junto ao Conselho Federal de Contabilidade –CFC no ano de 2010.

“Com base em toda a minha experiência na classe contábil, posso afirmar que estou vendo a mulher contabilista cada vez mais comprometida e assumindo responsabilidades. Fico feliz em perceber que o lema da Comissão da Mulher Contabilista vem sendo alcançado a cada dia, pois o nosso propósito é envolver as mulheres para que elas se integrem às entidades contábeis, e que participem ativamente, junto com os homens, a fim de fazermos uma administração cada vez mais eficiente para a classe contábil, obtendo as reais conquistas para a profissão. Tenho frequentado bastantes universidades e percebo que as mulheres estão se comprometendo cada vez mais cedo. Antes mesmo de saírem dos bancos da faculdade já estão conscientes do seu papel e de sua responsabilidade com a Contabilidade e com o País.”

Terezinha Falcão – presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo – Sescon-SP, na gestão 1998-2000. Única mulher a presidir o Sescon com 68 anos de história.

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Presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo – Sescon-SP

Empresária contábil e líder sindical Terezinha Falcão assumiu a presidência da Entidade em 1º de abril de 1997, em substituição ao presidente eleito, vindo a concluir aquele mandato e, na sequência, foi eleita para a gestão 1998-2000. Em muitas de suas realizações, soma-se a construção da monumental sede da Entidade, na Avenida Tiradentes.

Segundo ela: “Cada dia mais a mulher se procura em se posicionar no cenário contábil, embora alguns “entraves” que existiam há 30 anos continuem existindo, o que impede que a maioria consiga se realizar totalmente na profissão. A maternidade é um exemplo que não deveria ser considerado um problema, mas é, pois entre um homem e uma mulher de 25 a 30 anos, uma empresa de auditoria, por exemplo, sempre vai investir mais em um homem, pela disponibilidade de viajar, também pelo fato de não correr o risco de ficarem seis meses afastados, etc, etc Infelizmente isto é um fato”, diz a dirigente.

Quanto às possibilidades efetivas de crescimento, segundo ela “só através de muito, muito estudo. Acho super importante conclamar a todas as mulheres que participem de suas entidades de classe, pois assim como o CRC-SP, o Sindcont-SP oferece cursos e palestras que com certeza acrescentarão muito em seu crescimento”.

Mônica dos Santos Garrote – Coordenadora Contábil da Certisign

Mônica dos Santos Garrote - Coordenadora Contábil da Certisign

Mônica dos Santos Garrote – Coordenadora Contábil da Certisign

Atuando na área contábil da empresa desde 2012, Mônica dos Santos Garrote conta que logo cedo se apaixonou pela profissão, na qual trabalha há mais de 12 anos. Segundo ela, adora o que faz e vive para isto. Com o propósito de se aperfeiçoar profissionalmente já fez duas pós-graduações, uma em gestão tributária e outra em IFRS (International Financial Reporting Standards) sigla em Inglês para as Normas Internacionais de Contabilidade.

“A profissão contábil tem crescido muito em importância e exigência neste mundo em crise, tornando-se cada vez mais relevante para a tomada de decisão dos gestores. E, neste contexto, abrem-se grandes oportunidades tanto para os homens quanto para as mulheres. Não existe mais a questão do preconceito pelo fato de ser homem ou mulher. O importante é ter conhecimento, é estar à frente. Particularmente, nunca tive problemas por ser mulher, nunca passei por nenhum apuro e nunca fui tratada com diferença. Por isso digo às mulheres contabilistas que atuem cada vez com mais força no mercado de trabalho, conquistem espaços, credibilidade. Que os gestores adquiram sempre mais confiança no nosso trabalho, mesmo porque estamos com tudo. Somos poderosas”.

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Fonte: Certisign

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