Dicas para gerenciar intervalos de intrajornada e interjornada

Caderno aberto com um lapis em cima de uma mesa

Os intervalos intrajornada e os interjornada são fundamentais para que a empresa mantenha a sua segurança jurídica, para que os colaboradores estejam satisfeitos e para que a produtividade geral seja otimizada.

Dessa maneira, a gestão de horas é uma ferramenta para garantir bons resultados e compreender como os colaboradores utilizam o seu tempo na empresa. É possível planejar horários com mais eficiência e organizar turnos com assertividade.

Com isso em mente, criamos um conteúdo exclusivo com dicas para gerenciar intervalos de intrajornada e interjornada. Confira!

Saiba a diferença entre intrajornada e interjornada

A primeira dica é saber a diferença entre os conceitos no detalhe. O intervalo interjornada é aquele que acontece dentro de um expediente. Na rotina é chamado de pausa para o cafezinho ou horário de almoço, pois essas são as principais atividades realizadas no período.

Por outro lado, o intervalo interjornada é aquele realizado entre dois expedientes de trabalho. Ou seja, é o descanso mais longo que, via de regra, deve ser de no mínimo 11 horas.

Faça uma gestão estratégica

Um passo importante para gerenciar a jornada de trabalho é pensar com estratégia. Para isso, conhecer os processos é fundamental. Afinal, quando um colaborador está descansando, a produção pode parar ou seguir em frente sem ele ou com outro operador.

Qual solução se encaixa melhor nas suas necessidades? É possível revezar os horários de intervalo com assertividade? Como ampliar o intervalo interjornada até um ponto ótimo?

Adote ponto eletrônico

Muitas empresas ainda apostam no caderno de ponto para registrar a entrada e saída dos colaboradores. Porém, não é uma metodologia tão eficiente, uma vez que os registros podem ser facilmente manipulados se não houver um controle direto.

ponto eletrônico pode ser integrado com sistemas de gestão, como o FolhaCerta, para registrar os horários e prazos com o máximo rigor. O gestor tem acesso às rotinas dos colaboradores, e eles, por sua vez, são notificados sobre os seus horários e intervalos.

Situações de cuidado com o intervalo intrajornada

A CLT define que, com uma jornada mínima de 6 horas, o trabalhador realize pelo menos 1 hora de intervalo, exceto se o Ministério da Economia alterar essa norma ou quando a empresa possui um refeitório próprio.

Porém, as regras são diferentes de acordo com o grau de risco de cada profissão. Por exemplo, quem trabalha com digitação tem direito a 10 minutos de intervalo a cada 90 minutos trabalhados.

Quem opera frigoríficos e câmaras frias, a cada uma hora e quarenta minutos, são 20 minutos de intervalo.

Outra situação fundamental a ser compreendida, é que mulheres com filhos de até 6 meses de idade, têm direito a dois intervalos especiais de 30 minutos durante a jornada, dedicados à amamentação.

E as horas extras?

Sabemos que com a rotina corrida, pode ser que alguns colaboradores pulem o horário de intervalo para maximizar a produtividade. Desde que não seja algo recorrente, é benéfico principalmente para quem tem alta capacidade de concentração.

Mas saiba que essa atitude gera custos. Quando o colaborador deixa de realizar o seu intervalo, o empregador deve pagar horas extras, com o acréscimo de 50%. A regra é a seguinte:

(Salário / Carga horária mensal) * 1,5

Dividindo o salário pela carga horária mensal, você descobre quanto paga por hora ao trabalhador. Por exemplo, um salário de R$ 2 mil mensais, com 220 horas trabalhadas, dá R$ 9,09 por hora.

Multiplicar por 1,5 significa que você está considerando 100% do valor da hora, mais 50% da lei. R$ 9,09 vezes 1,5 é igual a R$ 13,63.

Logo, esse dia em que o colaborador ficou sem horário de almoço deverá ser pago no próximo salário, com um valor de R$ 13,63. Claro que, com todos os impostos e acréscimos previstos na lei.

Vale lembrar que a plataforma da FolhaCerta faz esse cálculo automaticamente!

Preste atenção

É preciso tomar cuidado com o controle de jornada dos seus colaboradores. Fazer pausas é fundamental para que o corpo e a mente estejam descansados para o próximo período produtivo. Aliás, já falamos sobre isso aqui.

Se o seu colaborador não descansa, ele sofre com a exaustão e você sofre com o seu bolso. Adote sistemas automatizados de gestão de ponto para garantir maior assertividade na área.

Fonte: Folha Certa

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