e-leadership saiba mais sobre a nova maneira de liderar

Que a tecnologia vem crescendo a cada dia e toma conta do mercado todo mundo sabe, porém, você sabia que ela tem impacto nos modelos de liderança? Cada vez mais se fala sobre a importância e-leadership, o líder que possui uma nova forma de liderar. 

Se antes o olho no olho era o verdadeiro mote de uma boa liderança, hoje a confiança e ouvir a voz dos colaboradores faz a diferença. O panorama de mercado mudou. 

Videoconferências, e-mails, celulares, softwares de projetos e colaboração vêm tomando as rédeas na relação de líderes e liderados. Ou seja, o e-leadership passou de um conceito de liderança para um modelo até mais eficaz que o tradicional.

Isso porque foram encontradas formas para potencializar o que os profissionais têm de melhor. Uma vez que o e-leadership se apóia em uma liderança que tira o máximo da sua equipe, aproveitando todas as competências e habilidades, que impactam nos resultados.

Mas você sabe quais os principais diferenciais do e-leadership e como é sua relação com a geração millennial (Y)? Neste artigo vamos mostrar um panorama desse conceito de liderança e suas particularidades. Confira!

O que é e-leadership?

E-leadership nada mais é do que um modelo de liderança aspiracional, que consegue lidar e potencializar as competências da chamada geração millennial ou geração Y. 

O e-leadership é o líder que consegue identificar e aproveitar o conhecimento dessa geração, que está o tempo todo conectada, e que acredita muito na qualidade de vida como um fator determinante no ambiente de trabalho. 

Tanto que segundo estudo da PwC indicou que 95% da geração millennials dizem que é importantíssimo o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. 

Já falamos sobre a qualidade de vida no trabalho no artigo “O que é ter qualidade de vida no trabalho: 4 dicas para promover e aplicar o conceito”

Quem são os millennials? 

A geração millennial ou Y se refere às pessoas nascidas entre os anos de 1980 e 1995. Uma pesquisa do Itaú BBA revelou que 50% da força de trabalho no país já é de millennials e esse número deve chegar até 70% em 2030.

Entre as principais características dessa geração estão a relação inseparável com a tecnologia, facilidade de mudanças, intempestividade, falta de preocupação com formalidades e grande abertura à inovação.

Características do e-leadership 

Conhecendo um pouco mais sobre a geração millennial separamos alguns dos aspectos de liderança que o e-leadership precisa implementar para se dar bem com uma equipe formada por pessoas com esse perfil.

Menos hierarquia

A hierarquia onde o chefe manda e obedece quem tem juízo não funciona com a geração millennial. O excesso de autoridade é um problema, pois eles desejam ser mais colaborativos no dia a dia da empresa.

Isso significa que eles querem ser ouvidos pelos seus líderes e principalmente que as responsabilidades sejam divididas com eles.

Neste sentido o e-leadership sabe que precisa incluir quem está ao seu redor nos planos e projetos. Seus comandados necessitam de certo poder de decisão e ele oferece esse espaço, em uma liderança mais dialogada.

Mais colaboração e participação

Uma das características do e-leadership é um conceito de liderança mais colaborativa e participativa. Isso quer dizer que toda a equipe tem sua parcela de importância, que é levada em conta em todos os projetos.

Até porque a geração atual tem esse desejo de participação, de ser incluído em tudo o tempo todo. O tempo ocioso é o caminho para a perdição do engajamento dos millennials.

Eles querem fazer a diferença questionando seus líderes e propondo soluções por meio da criatividade e das próprias competências. Pois, têm o desejo por serem ouvidos o tempo todo e esse detalhe é primordial para se sentirem satisfeitos.

Mais flexibilidade

A rigidez de liderança dos antigos chefes não é bem vista pelo e-leadership. Com a grande expertise na área tecnológica ele sabe da importância que a flexibilidade tem no mercado atual e na dos millennials.

Segundo pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), 53,01% dos empregados coloca a satisfação pessoal como o item mais importante no trabalho.  Neste sentido podemos afirmar que a flexibilidade, de conseguir lidar com vida pessoal e profissional, é fundamental para o bem-estar profissional.

Quando se fala de maior flexibilidade podemos considerar trabalhos no formato home-office, reuniões por videoconferência, colaboração online, entre outros itens. Cada um desses detalhes, adotado pelo e-leadership, faz toda a diferença no dia a dia da empresa e impacta profundamente na boa relação com os millennials.

Mais autonomia

Como citamos acima, a geração millennial deseja ter participação na tomada de decisões importantes. Isso significa que o e-leadership precisa oferecer mais autonomia a equipe.

Os millennials gostam de desafios e de assumir novas responsabilidades constantemente. Inclusive esse é um fator importante para que eles estejam sempre dispostos e motivados com o trabalho.

Além disso, quando se fala de mais autonomia, vamos por um caminho onde a confiança, a transparência e a liberdade de agir são preponderantes. E maior autonomia, oferecida por esse líder moderno (e-leadership) aos funcionários, têm a capacidade de elevar a produtividade e os resultados.

Mais estímulos à motivação

O e-leadership também tem o grande desafio de manter o time motivado. Por isso, precisa ter cartas na manga para motivar os funcionários constantemente, até pela inquietação que os millenials possuem.

Ficar estagnado ou não prever crescimento na empresa faz com que essa geração se desengaje e procure novas oportunidades no mercado. Então, quem não cria ações que estimulam a motivação, estão sujeito a um aumento da taxa de abstenção e rotatividade.

É necessário fazer com que o colaborador ame o que está fazendo e saiba o quanto seu trabalho é importante. Mas não só isso, eles precisam de algo em troca. Seja por meio de feedbacks contínuos, formações e cursos, ações de bem-estar financeiro, pesquisas de clima, ambientes propícios para o trabalho, horários flexíveis e etc. 

A propósito, um estudo global da PwC apontou que o benefício que os millenials mais valorizam é a formação e o desenvolvimento que as empresas oferecem, seguido do horário flexível.

Ser um aliado da tecnologia

O e-leadership precisa lidar com todo o poderio tecnológico que a geração millennial tem a oferecer. Por isso, ele é extremamente receptivo ao uso da tecnologia como meio de inovação e comunicação em tempo real.

Sua liderança está bem ajustada aos millenials, pois não possui resistência à implantação de novas tecnologias. Oferecendo suporte e recomendando o uso de ferramentas tecnológicas como base para otimização das tarefas. 

Portanto, ser um e-leadership significa principalmente estar a par de tudo que o mercado oferece em tecnologia e não só utilizá-las, mas estimular a equipe a fazer o mesmo.  

O e-leadership e o sucesso da liderança

O e-leadership não só é uma liderança que se tornou uma tendência, mas sim a realidade de muitas empresas, principalmente em função da evolução tecnológica. Quem não se atualiza acaba perdendo diversos talentos da geração millennial.

Pois, como vimos nesse artigo é necessário sempre estar motivando e estimulando essa geração para que eles estejam engajados e dispostos a vestir a camisa da empresa.  Em outras palavras, o e-leadership não só consegue lidar com essa geração como potencializa as competências da sua equipe e forma novos líderes para o mercado.

Dado que, quem possui líderes e não chefe e, profissionais que desejam ganhar o jogo em equipe e não sozinhos, costumam obter mais resultados. 

Já que como dizia o ex-jogador de basquete Michael Jordan: “O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos” e isso o e-leadership sabe fazer muito bem. 

Gostou do nosso artigo? Deixe seu comentário e diga como sua empresa consegue lidar e motivar os profissionais da geração millennial.

Fonte:Xerpa

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