Especulação financeira entenda o que é e como usar!

Há quem diga que a possibilidade de obter altos custos, em um curto espaço de tempo, é: irreal ou ilegal. Bom, o conceito de especulação financeira está aí para apontar uma terceira alternativa à afirmativa.

Afinal de contas, sua prática nada tem de ilegal e é bastante comum em diversos setores do mercado incluindo o de investimentos.

Vamos ver então, onde a especulação financeira tem sido utilizada — e proveitosa — e descobrir como você pode explorar essa ideia de maneira assertiva? Para isso, te convidamos a seguir esta leitura conosco!

O que é especulação financeira?

Resumidamente, imagine a especulação financeira como uma compra ou venda de ativos, não com a intenção direta de obter lucros, mas de obtê-los futuramente sob uma condição de incerteza.

É o caso de quem dá palpites em um setor que acredita ter uma queda repentina, como a Ibovespa, hipoteticamente, para lucrar em seguida com a alta de suas ações.

Esse é um exemplo bastante simplório, mas a teoria é basicamente essa: partir de um pressuposto e lucrar em cima das incertezas que se concretizarão sobre esse pressuposto.

Quais são as características de uma especulação financeira?

Por jogar em cima de cenários incertos, a especulação financeira se apresenta de maneira muito clara, diferentemente de outras situações — como o próprio mercado de investimentos. Essas são as suas principais características:

  • ganhos acima da média praticada no mercado;
  • boas chances de arriscar o capital;
  • objetivos imediatos ou em curto prazo;
  • projeções múltiplas para para curto e médio prazo.

Por sua vez, investimento é uma prática diametralmente oposta à especulação financeira. Isso porque os seus ganhos são lentos e consistentes, e a sua prática valoriza o capital, temendo mais os riscos e perdas. 

Vale destacar, inclusive, que temos um post completíssimo sobre os diferentes tipos de investimentos mais lucrativos do Brasil. Salve a leitura para começar assim que você finalizar este artigo!

Como funciona a especulação financeira?

Além de características exclusivas, a especulação financeira se mostra muito bem definida em seu ciclo de atuação. Embora a prática seja mais complexa — o que costuma afetar os especuladores de primeira viagem —, sua teoria é fácil de ser identificada. Vamos ver como é esse ciclo?

Otimismo

Qualquer economia em alta tende a despertar o interesse de investidores. Afinal, surgem oportunidades de empreendimento, crédito, ações valorizadas e, consequentemente, maior movimentação financeira.

Bolha

O aumento contínuo gerado pelo cenário acima mencionado cria a seguinte alternativa para os investidores: a avaliação de que a alta chegou ao seu auge. Como resultado, eles costumam vender as suas ações para obter o máximo de lucro daquela tendência em um momento de valorização.

Como funciona a especulação financeira na Bolsa de Valores?

A Bolsa de Valores, no Brasil, é o lugar onde mais podemos perceber esse ciclo anteriormente citado, bem como as características mais comuns de um especulador.

Vale destacar que a especulação financeira é trabalhada pela compra e venda de todo tipo de ações de empresas, contratos futuros e mini contratos, entre outros. Onde há a possibilidade de lucro, há esse tipo de atividade em torno, pode ter certeza.

Para que esse trabalho ocorra de maneira assertiva, aí vão algumas dicas e noções básicas de investimento que você deve dominar:

  • um bom capital inicial que compreenda a possibilidade de perdas sem prejudicar, por completo, o seu trabalho (especuladores sempre mantêm boa parte de seus investimentos em opções seguras);
  • uma reserva de emergência que não coloque todo o seu jogo a perder;
  • conhecimento em alavancagem financeira;
  • técnicas de análise gráfica (como um estudo de cotações);
  • disciplina financeira e estratégica.

Interessante observar que, além disso, a presença da especulação financeira é fundamental para a liquidez do mercado. Afinal, as compras e vendas rápidas de ações tendem a acontecer por meio das estratégias desses perfis de investidores no setor. O que, por sua vez, dificultaria potencialmente a entrada de novos investidores já que todo o capital estaria preso aos investidores de longo prazo.

Vamos ver, então, como realizar essa operação para você se inspirar em desenvolver esse tipo de atuação diferenciada no mercado!

Especulação com IPOs

Há como trabalhar a especulação financeira participando de Initial Public Offers (IPOs) — as Ofertas Públicas Iniciais. Ricardo Brasil é um exemplo recente de ter realizado essa façanha.

Para tanto, ele comprou ações de empresas estreantes na bolsa de valores para, em seguida, ofertá-las em um momento estratégico.

Day trade e Swing trade

A ideia, aqui, também é simples no papel: comprar ações em baixa para vendê-las caro depois. O que difere ambos os modelos é o momento de oferta.

O day trader, por exemplo, tende a ser o tipo de investidor que encerra o pregão sem nenhuma ação na sua carteira. Todos os seus lucros — ou prejuízos — são resumidos na atuação daquele dia em particular.

O swing trader, por sua vez, lida com esperas maiores — dois dias ou, às vezes, até mesmo semanas ou meses — para realizar a venda. É preciso, antes, identificar uma tendência.

Robôs traders

Como a tarefa demanda não apenas planejamento, mas tempo para ficar de olho nas oscilações do mercado, é possível lidar com a tecnologia para auxiliar na especulação financeira.

Por meio de ações automatizadas e previamente programadas, de acordo com os seus objetivos e características, esses sistemas realizam algumas ações “em seu nome”. Claro, com os devidos parâmetros de risco e de objetivos traçados para que não ocorram problemas, como um prejuízo exorbitante.

Posts Relacionados