“Final horroroso ou horror sem fim”? Como avaliar o ciclo econômico atual

Não sei se vocês se lembram, mas há mais ou menos quatro meses vivíamos em um mundo sem pandemia. Com a nossa Bolsa no maior bull market da história, o Ibovespa oscilava em torno dos 110 mil pontos e a dúvida lá era se estávamos no fim de um ciclo de alta ou se ainda era hora de comprar.

Naquele dia conversamos com Fernando Ulrich, da Liberta Investimentos, mestre em economia e “apóstolo” da escola austríaca, que pregava cautela aos ouvintes devido a sinais vindos dos Estados Unidos, como a injeção de capital do Fed na economia e a taxa de desemprego em mínimas históricas.

Desde então, aconteceu de tudo: uma pandemia de covid-19, que levou a uma pandemia de home offices, a uma pandemia de lives, e a uma pandemia de problemas institucionais em Brasília. Com tudo isso, a bolsa brasileira teve uma pandemia de circuit breakers (seis ao todo), que levaram o Ibovespa a cerca de 65 mil pontos e o dólar a chegar perto dos R$ 6.

Com a bolsa acima dos 90 mil pontos novamente, chegou a hora, portanto, de revisitar aquelas ideias de fevereiro. A recuperação parcial do Ibovespa deixou o investidor animado demais? O mercado está menosprezando as consequências dessa crise? E as contas públicas? Quais as consequências de tamanha injeção de capital?

Neste episódio Ulrich retorna, dessa vez acompanhado do auto-declarado discípulo da escola austríaca Duda Rocha, da Occam, que substitui Renato Ometto, da Mauá, presente no episódio de fevereiro. Além de exaltar Jorge Jesus, técnico do Flamengo, como de costume, Duda revelou como está sua carteira nesse momento e nos fez pensar sobre este ciclo: teremos um final horroroso ou um horror sem fim? (as palavras são dele).

Fonte: IR sem erro

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