Home office e a expectativa das novas relações de trabalho

Fatores como a economia compartilhada, alterações nas gerações e a aparição das startups criaram várias modificações no mercado do empreendedorismo e nas relações de trabalho.

Ocasiões como as do trabalho remoto – ou home office – e o momento de crise gerado pela pandemia no novo coronavírus, agilizaram mais do nunca esses resultados, nos dando uma visão do que será o futuro do trabalho.

O autor e palestrante, Marcos Piangers, explica com clareza como esse movimento está se tornando a realidade dos negócios. “A crise de 2020 vai potencializar o e-commerce, videoconferências, trabalho remoto, drone delivery, pagamento digital sem contato, wearables monitorando saúde, aprendizado à distância, interação com processamento de dados via voz (casas inteligentes), impressão 3D, automação na indústria, inteligência artificial na medicina, além da aceleração da urgência de digitalização das empresas”, detalha Piangers.

O autor ainda revela que acredita que o trabalho remoto pode ser libertados para os colaboradores. “É muito mais difícil ser produtivo agora, quando as empresas estão se adaptando e os filhos estão sem ir pra escola, do que daqui a alguns meses. Estamos passando agora pelo pior momento, o de adaptação. Depois disso, o trabalho remoto vai ser cada vez mais fácil de ser implementado nas empresas e famílias”.

Piangers também comenta que as relações profissionais vão exigir no futuro a busca por desenvolvimento e felicidade. É o que ele chama de aprendizado, reconhecimento e propósito. “Um trabalho que nos ensine e desafie constantemente nos aproxima da satisfação, mas desde que esta evolução seja reconhecida pela empresa e superiores”, completa.

E as empresas, especialmente as startups, ainda terão de enfrentar o obstáculo de conquistar mão de obra eficiente que ocupe a oferta iniciada pela geração de empregos. Para o autor, o desafio dos anos seguintes será compreender como a força de trabalho braçal, substituída por máquinas e algoritmos, vai ser absorvida. Talvez seja através de sub-emprego, como os aplicativos, ou até mesmo com capacitação e cursos técnicos. “Estamos prestes a passar por uma grande revolução na educação e no trabalho, e a crise é apenas uma amostra disso”, finaliza o autor.

Fonte: GShow

Redação Grupo Studio

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