Marinho afirma que Nova Previdência permitirá retomada de investimentos públicos

Secretário especial explicou, durante seminário em Brasília, que mudanças darão equilíbrio financeiro para estados e União priorizarem demandas básicas da sociedade

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, voltou a afirmar nesta terça-feira (4) que a Nova Previdência trará mais equilíbrio para os gastos públicos e permitirá a retomada dos investimentos em demandas básicas da sociedade. “A reestruturação do nosso sistema previdenciário interessa principalmente aos mais pobres”, declarou durante painel do 9º Seminário Internacional de Administração Pública e Economia, promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), em Brasília.

Ao participar da mesa “A Agenda Previdenciária: Reformas Difíceis, porém Necessárias”, Marinho reforçou que a reestruturação da Previdência é fundamental para resolver a principal pressão sobre as contas públicas. Segundo o secretário, a maior parte dos estados não tem condições de prover saúde e educação públicas de qualidade. Além disso, citou que Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás já estão com pagamentos aos servidores e pensionistas em atraso.

Impacto

Rogério Marinho também rebateu críticas de que a economia prevista com a Nova Previdência, de mais de R$ 1 trilhão, teria impacto sobre os trabalhadores mais pobres. “Se formos avaliar a questão da proporcionalidade, o impacto no Regime Próprio é 14 vezes maior do que no Regime Geral. Então, quando nós afirmamos que quem tem mais vai contribuir com mais e quem tem menos vai contribuir com menos, nós comprovamos isso matematicamente”, disse.

O secretário destacou que a reestruturação do sistema previdenciário tornou-se quase unanimidade entre a população e os parlamentares que discutem o tema no Congresso Nacional. “A discussão hoje não é se ela precisa ser feita, mas de que tamanho e de que forma ela se dará”, afirmou.

Trabalho.gov.br

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