O autoconhecimento e a Inteligência Emocional

Imagem de uma jovem dando apoio a outra jovem

O Grupo de Estudos da ABRH-SP é uma excelente oportunidade para criar relacionamentos e, principalmente, para a troca de experiências e conhecimentos, observando as necessidades e tendências do mercado. Muitos temas foram tratados ao longo do ano, permeando o tema central: o autoconhecimento. E um deles foi a Inteligência Emocional.

Para iniciar este tema, é necessário entender o que são emoções e diante de quais situações elas são despertadas. Toda emoção nos predispõe a uma ação imediata. A emoção do medo, por exemplo, desperta o impulso para lutar ou fugir, que é importante para a sobrevivência do ser humano. Imagine se diante de um perigo iminente você não sentisse medo? Então, ao invés de fugir desta emoção, por que não agir apesar do medo? E isso vale para as demais emoções também.

Dessa forma, é de extrema importância entender que não se trata de evitar ou eliminar as emoções, mas, sim, aprender a lidar com elas.

Segundo Daniel Goleman, as principais emoções são: raiva, medo, felicidade, amor, surpresa, repugnância e tristeza. Segundo o mesmo autor, os pilares da Inteligência Emocional são:

  1. Conhecer as próprias emoções;

  1. Controlar as emoções;

  1. Automotivação;

  1. Empatia; e

  1. Relacionar-se interpessoalmente.

E são basicamente esses pilares os mensurados por algumas ferramentas de assessment para autoconhecimento, como o ADVanced Insights Profile, EQ-i, entre outras. É necessário entender muito mais do que apenas aspectos comportamentais, como as reações e atitudes, mas, principalmente, os sentimentos, valores, tendência emocional e o nível de clareza para a tomada de decisão.

Adicionalmente, para desenvolver a Inteligência Emocional, algumas perguntas podem contribuir:

  • Quais foram os pensamentos que despertaram, em mim, este sentimento?

  • Qual é, especificamente, este sentimento?

  • Que comportamentos eu tenho, a partir deste sentimento?

Além de entender a si mesmo(a), é importante entender os fatos e o outro:

  • Isto é um fato ou a minha interpretação?

  • Ele(a) disse exatamente isso, com estas palavras?

  • Será que ela(e) não está em um dia ruim?

A conclusão que tiro dessa troca, em conjunto com o Grupo de Estudos, é a de que, quanto mais descobrimos sobre nós mesmos, mais podemos olhar para nossas forças e vulnerabilidades, além de aprender a lidar melhor com as adversidades e também com as diferentes pessoas. Desenvolver a Inteligência Emocional é um desafio e um processo que não ocorre do dia para a noite. Por isso, defina os primeiros passos e entre em ação de forma direcionada.

Por Emerson Sadao Saita, participante do Grupo de Estudos de Ferramentas de Autoconhecimento da ABRH-SP

ABRH-SP

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