O papel do RH para promover diversidade e inclusão nas empresas

imagem de um grupo de pessoas sentado ao redor de uma mesa olhando para um computador

Inclusão e diversidade são duas palavras-chave para compreender o mundo corporativo atual. As empresas entenderam que a pluralidade de ideias é fundamental para gerar inovação e novas oportunidades de negócio.

No entanto, esse tema é extremamente delicado e precisa ser analisado com cuidado. Afinal, quando falamos em inclusão, vamos muito além de contratar pessoas de minorias sociais, mas garantir a sua integração à equipe de maneira correta e acertada.

Com isso em mente, elaboramos um conteúdo exclusivo para falar sobre o papel do RH para promover diversidade e inclusão em empresas. Confira!

A diferença entre inclusão e diversidade

O papel do RH em uma empresa pode ser compreendido como o de manter a cultura organizacional viva por meio de contratações estratégicas e a administração das necessidades dos colaboradores.

Segundo a Harvard Business Review, a diversidade não se sustenta sem inclusão. Com isso, podemos observar que existe uma diferença enorme entre esses conceitos que são normalmente tratados como sinônimos.

Com um exemplo é muito mais simples compreender do que tentando trazer termos técnicos.

Diversidade é chamar alguém para uma peça de teatro, inclusão é colocá-la na frente do palco.

O papel do RH para a diversidade e a inclusão

Diversidade é uma equipe que conta com variados perfis de pessoas, enquanto a inclusão trata justamente de dar a essas pessoas o protagonismo nas suas vidas, ao mesmo tempo que as integra ao grupo de maneira plena.

Existem inúmeros benefícios nesse movimento, e aqui na FolhaCerta já elaboramos um conteúdo exclusivo para explicar cada ponto. Vale a pena conferir!

Ao contrário do que muitos pensam, a inclusão não é uma evolução natural da diversidade, precisando ser trabalhada dia a dia para se tornar uma realidade no seu negócio, esse é o core do RH quando falamos sobre esse tema.

#1 Recrutamento e Seleção

Infelizmente, todos somos guiados por vieses comportamentais. Isso é natural do ser humano. É absolutamente normal que uma pessoa confie mais em quem é muito parecido com ela, porém, se não pensamos no assunto, podemos levar esse raciocínio como justificativa para preconceitos, e estamos longe disso.

É preciso compreender os seus vieses cognitivos para desconstruí-los aos poucos. Portanto, um dos papéis do RH é criar critérios altamente objetivos em contratações, como as qualificações e experiências do candidato. Nunca em relação a pontos subjetivos e pessoais.

#2 Avaliadores de desempenho

Da mesma forma, os indicadores de desempenho devem ser desenhados para mensurar resultados obtidos por pessoas, e não sobre as pessoas em si.

Uma das estratégias é contar com consultorias independentes, que não estão envolvidas com os processos do dia a dia, não conhecem os colaboradores, e observam os números de modo anônimo.

Porém, essa mesma análise pode ser feita de modo interno, substituindo o nome dos colaboradores por códigos no momento dessa análise, impedindo que os vieses prevaleçam.

#3 Capacitação constante

Quando falamos em inclusão e diversidade, o ponto mais importante é compreender que as pessoas partem de lugares diferentes. Alguns possuem mais privilégios, como estudar em um colégio bilíngue e aprender programação e robótica aos 10 anos. Outros, já nascem trabalhando para ajudar os pais.

O Brasil é um país extremamente desigual, e as empresas têm o papel social de ajudar a solucionar esse problema. Pode parecer algo utópico, porém, compreenda o seguinte:

Mesmo que um colaborador esteja a vinte anos no mercado, a sua empresa difere da experiência anterior, assim, ele precisa de treinamento. Se há um jovem da periferia que está no primeiro emprego, ele também precisa ser capacitado.

A capacitação constante é um compromisso que não apenas reduz as desigualdades internas, como alinha as expectativas e metodologias. Essa é a principal arma contra a segregação, afinal, as diferenças diminuem e a linguagem se aproxima cada vez mais.

#4 Tenha um objetivo

A diversidade e a inclusão não são propostas vazias. Saiba que, de acordo com pesquisa do LinkedIn, as mulheres se candidatam cerca de 20% menos do que os homens a vagas de liderança.

Isso acontece justamente por um mercado que privilegia currículos masculinos. Infelizmente esse padrão está internalizado na cabeça de muitas pessoas, então você pode estar perdendo talentos sem se dar conta, justamente porque eles acreditam não merecerem a vaga que a sua empresa oferece.

É preciso ser claro e objetivo nesse sentido. A empresa precisa primeiro ser vista como diversa para então atrair a diversidade.

A FolhaCerta é sua companheira nesse movimento. Nós ajudamos com a automação do RH e a criação de estratégias inovadoras para gerar resultados relevantes. Acesse a nossa página e compreenda como podemos te ajudar!

Fonte: Folha Certa

Posts Relacionados

Deixe um comentário