O que sua relação emocional com o dinheiro diz sobre você?

Você sabia que a sua relação emocional com o dinheiro define qual tipo de investidor (ou gastador) você é? Essa associação, inclusive, foi comprovada através de uma pesquisa realizada na Universidade de Amsterdã, que afirma que nos tornamos mais confiantes e ousados quando as nossas finanças estão em jogo. 

Isso acontece porque, segundo o estudo, nosso cérebro entende que há uma maior possibilidade de acontecerem mais ações boas do que ruins. Isso nos torna mais propícios a correr riscos e a acreditar em nossa própria sorte. Por isso, apostar se torna algo tão perigoso.

Obviamente, ser positivo é algo muito bom, porém, quando falamos de dinheiro, devemos ser, principalmente, realistas e conhecer bem a nossa própria condição financeira. 

Por isso, ter inteligência emocional nas finanças se torna algo tão importante, porém, dificilmente buscado pela maioria das pessoas.

Portanto, para solucionar esse problema, preparamos um artigo para te ajudar a ter uma melhor relação emocional com o seu dinheiro e saber lidar melhor com ele. Nele, você verá:

  • Qual a relação entre emoções e dinheiro?;
  • Como os sentimentos (emoções) influenciam nas escolhas financeiras? (FAQ);
  • Como ter inteligência emocional nas finanças?;
    1. Invista na sua educação financeira ;
    2. Tome decisões de forma racional;
    3. Entenda seu dinheiro de uma maneira diferente.

Continue a leitura e confira todos os detalhes sobre a sua relação emocional com o seu dinheiro.

Qual a relação entre emoções e dinheiro?

Existem diversas ligações entre as suas emoções e finanças. O dinheiro, a depender da pessoa e do momento de sua vida, pode ter diversas representações, inclusive de poder. Isso faz com que a relação emocional com o dinheiro seja diferente entre cada um. 

Mas, de forma geral, podemos dividir as relações com o dinheiro entre positivas e negativas

Em casos positivos, podemos pensar nas extravagantes escolhas a partir de felicidade, poder ou autoafirmação, por exemplo. 

Podendo chegar ao outro extremo, quando existe avareza, ansiedade, culpa, imaturidade ou medo

Entre as emoções que mais se destacam no momento de gastar, estão o poder e autoafirmação, como aspectos positivos. 

Através delas, o indivíduo gasta para satisfazer os seus prazeres, sem pensar no futuro, e, tudo isso, para manter um bom padrão social ou para agradar a si próprio. 

Como você viu no início do texto, as emoções positivas nos tornam mais ousados e impulsivos na hora de gastar, o que faz com que o equilíbrio nessas situações seja tão difícil.

E, nas formas negativas, temos a imaturidade e a ansiedade como as campeãs. Elas são responsáveis por comportamentos impulsivos para suprir determinadas necessidades. 

Para entender como você se relaciona com seu dinheiro, é importante identificar por quais razões você não tem conseguido manter a linha na hora de economizar. 

Por isso, estar atento às suas movimentações financeiras e, principalmente, a você mesmo, deve ser o foco para compreender como tudo está funcionando. 

Como os sentimentos (emoções) influenciam nas escolhas financeiras? (FAQ)

Como você viu, os sentimentos estão intimamente ligados às suas escolhas financeiras, pois, em momentos de impulsividade, tomamos decisões erradas. Entre esses picos emocionais, podemos citar alguns sentimentos como:

  • Autocorreção: quando passamos por um momento difícil, como um dia cansativo, por exemplo, queremos corrigir esse déficit através de gastos;
  • Medo: perder dinheiro ou o emprego é um grande medo, certo? Por isso, é comum o pensamento de gastar porque “só se vive uma vez”;
  • Ansiedade: muito próximo ao medo, a ansiedade nos leva a gastar de forma imediatista, porque temos receio de não poder adquirir tal produto ou serviço em outro momento;
  • Pertencimento: ao vivermos em sociedade, somos influenciados diariamente por comerciais e padrões de vida muito diferentes dos nossos, isso faz com que o dinheiro tenha o significado de poder e pertencimento. 

Há também outros sentimentos e emoções como a euforia, culpa, auto aceitação, raiva, saudosismo etc. 

De qualquer forma, ainda que exista uma estreita relação emocional com o dinheiro, a chave para não cometer exageros é o equilíbrio. E ele pode ser obtido através da inteligência emocional nas finanças, como você verá abaixo.

Como saber se sua relação com o dinheiro é emocional?

Um dos ramos da psicologia que melhor nos ajuda a conquistar objetivos é a autoanálise. E isto funciona também quando o assunto é emoções e finanças

Assim, para conhecer o nosso perfil e saber se a nossa relação com o dinheiro é emocional, é necessário uma análise detalhada dos nossos atos de compra.

Portanto, veja em quais momentos você se sente mais atraído em realizar uma compra, se essa vontade é precedida por um momento de emoção forte, se é um caso constante etc. 

Em todas as situações, é necessário manter o equilíbrio para que nossa mente continue saudável. Afinal, se viver de forma desregrada traz consequências ruins para nossa vida financeira, ter regras demais pode ser prejudicial para nossa saúde mental.

Como ter inteligência emocional nas finanças? Confira 3 dicas

Há quem diga que emoções e razões não se misturam, porém, a inteligência emocional tem trazido uma perspectiva diferente sobre o assunto. Com ela, é possível racionalizar os seus sentimentos e emoções, deixando os pensamentos e instintos impulsivos de lado.

Assim, é viável conquistar resultados mais reais e possíveis, criando maneiras de realizar os seus planejamentos de forma totalmente racional. 

A técnica de inteligência emocional pode ser aplicada em diversas áreas, sendo sempre uma boa pedida no nicho financeiro. 

Também há quem diga que conquistar uma boa relação emocional com o dinheiro seja difícil, mas, com estratégias corretas, é possível ter uma nova perspectiva.

Se você deseja iniciar, veja abaixo 3 dicas que podem te ajudar a fazer as pazes com seu bolso de forma simples e muito prática!

1. Invista na sua educação financeira

Segundo uma pesquisa realizada pela Ibope Inteligência, apenas 21% dos brasileiros tiveram contato precoce com a educação financeira. E isso, infelizmente, pode ser visto como um reflexo da falta de habilidade da população em lidar com as suas próprias finanças

Para exemplificar a situação, uma análise encomendada pelo SPC Brasil aponta que cerca de 46% dos brasileiros não possuem planejamento financeiro. 

Esse número expressivo é ocasionado pela falta de acesso à educação financeira, fazendo com que haja dívidas e mais dívidas pela falta de inteligência emocional e controle sobre o dinheiro.

Portanto, para reverter essa situação, saiba que nunca é tarde para aprender a entender e poupar suas finanças

Por isso, realizar o planejamento adequado, com o auxílio de cursos, livros ou vídeos pode ser de grande valia para quem está começando a pensar melhor em sua relação entre emoções e dinheiro. 

2. Tome decisões de forma racional

Infelizmente, nem todo planejamento e educação financeira será capaz de lidar com as suas emoções, caso elas não estejam em equilíbrio

Sendo assim, é importante ter em mente a necessidade de adquirir determinado produto ou serviço. 

Resumidamente, sempre se pergunte: eu preciso disso ou apenas quero isso?

Para resolver essa questão de forma rápida e prática, é importante aliar seus conhecimentos financeiros e de seus próprios gastos. 

Afinal, não há problema em comprar algo que você tenha gostado e não, necessariamente, precisa. O cerne da questão deve ser o controle sobre essas ações.

Por exemplo, sair da rotina e comemorar a sua promoção no trabalho em um restaurante um pouco mais caro, é compreensível e deve ser feito! 

Porém, considerar que todas as noites você merece um lanche extravagante porque o dia foi pesado, pode acabar se tornando uma bola de neve no final do mês. 

Sendo assim, observe as suas finanças e pense em suas necessidades e se seu orçamento permite.

3. Entenda seu dinheiro de uma maneira diferente

Por conta de razões sociais, a relação do brasileiro com o dinheiro tem, geralmente, apenas uma finalidade: pagar as contas. E, então, quando sobra algum dinheirinho, ele nunca é economizado, visando o agrado momentâneo.

Um passo simples de manter uma boa relação emocional com o dinheiro é o considerando como um possibilitador. 

Desse modo, pense que, através dele, você pode alcançar os seus objetivos, mesmo aqueles que não são imediatos. Porém, para isso, é necessário respeitar o seu planejamento e poupar.

Quando percebemos que o nosso dinheiro pode ter outras finalidades, acabamos aproveitando melhor as finanças e vivendo uma vida mais tranquila.

Agora que você já sabe como ter inteligência emocional nas finanças, veja em nosso artigo como é possível desenvolvê-la em seu local de trabalho: Como desenvolver a inteligência emocional no trabalho?

Mude a sua experiência com o dinheiro agora mesmo!

Infelizmente, a relação do brasileiro com as finanças, em muitos casos, se restringe ao pagamento de contas, sem sobrar nada ou quase nada para o mês seguinte. 

Isso afeta, consideravelmente, a sua relação emocional com o dinheiro, tornando o assunto um grande desprazer a ter que enfrentar todos os dias.

Porém, para que essa situação mude, é necessário encarar a sua experiência com as finanças de forma diferente

Como você viu, é necessário criar maior inteligência emocional e aprender mais sobre educação financeira. Pois, sem ela, os riscos de errar ou gastar demais, desprezando o valor total do dinheiro, é muito maior.

Sendo assim, faça uma análise detalhada de sua atual relação emocional com o dinheiro e como ela pode ser transformada com a sua própria mudança. 

Com pequenos passos simples, é possível reverter a situação a seu favor, tendo um cenário financeiro cada vez mais saudável. 

 

E então, gostou do nosso conteúdo e quer que mais pessoas consigam uma vida financeira melhor através desses pequenos passos? Então, compartilhe esse post em suas redes sociais agora mesmo!

Fonte:Xerpa

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