Orçamento familiar aprenda como fazer em apenas alguns passos!

Entrar no vermelho todos os meses é o medo da maioria das famílias brasileiras e a realidade de outras tantas. Por isso, uma das formas de evitar esse cenário é por meio do orçamento familiar.

Com ele é possível controlar os gastos de forma mais clara e efetiva. Afinal, se você não sabe para onde vai o próprio dinheiro todos os meses, a chance de se endividar é altíssima.

Sendo assim, possuir um planejamento financeiro transparente evita estresses, mas principalmente diminui os riscos de ultrapassar o orçamento. Apesar da importância do orçamento familiar, você sabe como montá-lo?

Neste artigo vamos dar um passo a passo para lhe ajudar nesse desafio de organizar as finanças. Confira!

O passo a passo para montar o orçamento familiar

Será que montar um orçamento familiar é tão complexo quanto dizem? Abaixo separamos alguns passos que vão te fazer perceber que esse planejamento não é um bicho de sete cabeças e que é super possível colocá-lo em prática.

  1. Liste todos os gastos;
  2. Organize seu planejamento entre despesas e receitas (fixas e variáveis);
  3. Anote todas as entradas de renda;
  4. Defina os limites de gastos;
  5. Escolha a forma de registrar e acompanhar o orçamento;
  6. Faça a análise periódica dos gastos.

Abaixo você confere os detalhes de cada um dos passos citados acima. Acompanhe-os!

1. Liste todos os gastos

Uma tarefa complexa, mas necessária. Listar todos os gastos é parte essencial do orçamento familiar. Esse precisa ser o passo inicial para a família reunir todas as despesas de uma forma geral.

E quando falamos em todas é todas mesmo. Desde uma conta de luz, TV e Internet, IPVA, supermercado, IPTU, aluguel, condomínio até itens de lazer como cinema, shows e comer fora.

Trace uma linha com os gastos fixos e mês a mês vá acrescentando os variáveis. Isso porque listando tudo fica mais fácil fazer cortes e reconhecer em que ponto é possível economizar.

2. Organize seu planejamento entre despesas e receitas (fixas e variáveis)

Todo o orçamento contém despesas fixas e variáveis e receitas fixas e variáveis. Pois, é por meio dessas somas e subtrações que você terá o valor exato de quanto está gastando em detrimento ao que está recebendo.

Dentro de despesas fixas estão contas como de luz, aluguel, telefone, internet e etc. Já nas variáveis se insere comer fora, passeios, shows, presentes e tudo que não é fixo no orçamento mensal.

Em relação a receitas fixas estão o salário, freelas fixos, pensões, aposentadorias e outros. Na variável podemos citar os bônus e comissões também.

3. Liste todas as entradas de renda

Saber exatamente de onde vem o seu dinheiro é o primeiro passo para o sucesso do orçamento familiar. Isso porque listar todas as entradas de renda faz com que você tenha maior controle para saber quanto pode gastar, guardar ou investir.

Portanto, como dissemos anteriormente, liste toda renda fixa da família e vá revisando e acrescentando mês a mês qualquer receita variável. Ter o controle do que se ganha é essencial na construção do orçamento familiar.

Uma vez que controlar tudo que entra e tudo o que sai do seu orçamento familiar, contribui para que você evite o vermelho e fique no azul todos os meses.

4. Defina os limites de gastos

Estipular um limite do que se pode gastar no mês também colabora para que o orçamento familiar dê resultado. Por exemplo, se você tem uma receita familiar de 10 mil reais e sua despesa total, entre fixa e variável, é de 6 mil reais, você terá então 4 mil reais de sobra.

Com isso, você sabe que tem uma receita disponível de 4 mil livres que podem ser investidos, guardados ou gastos de alguma forma.

Essa conta parece simples, mas segundo uma Pesquisa de Orçamento Familiar recente feita pelo IBGE, a maior parcela do orçamento das famílias brasileiras é destinada ao pagamento de dívidas.

Por isso, é tão importante contrapor as despesas (fixas e variáveis) com as receitas (fixas e variáveis), definindo assim seu limite de gastos mensal.

5. Escolha a forma de registrar e acompanhar o orçamento

De nada adianta ter todos os dados mentalmente se eles não estão visíveis para que a família possa analisá-los. Assim, é recomendável que sempre haja uma forma de organização e planejamento que ajude nessa rotina.

Independente do modelo, seja em planilhas desenhadas ou digitais, o importante é que literalmente você se encontre nele e consiga preenchê-lo e ajustá-lo de forma prática e rápida.

Esses métodos de anotação e registro contribuem para que você amplie sua visão sobre cada gasto detalhadamente. Sabe aquele termo “tudo no papel”, é exatamente isso que uma planilha de orçamento familiar tem por objetivo.

6. Faça a análise periódica dos gastos

A análise periódica de ganhos e gastos pode ajudar no estabelecimento de metas de curto, médio ou longo prazo. Isso porque tendo uma visão de quanto entra e quanto sai você pode traçar objetivos e fazer cortes de orçamento.

Confira alguns exemplos que separamos de orçamento familiar em curto, médio e longo prazo.

  • Orçamento em curto prazo (1 ou 2 anos): Reservar parte do seu orçamento para comprar um eletrodoméstico, uma viagem, um curso ou um presente para o filho.
  • Orçamento em médio prazo (3 a 5 anos): Juntar dinheiro para comprar um carro novo ou ingressar em algum curso de médio/longo prazo ou faculdade.
  • Orçamento em longo prazo (daqui a 6 a 10 anos): Guardar dinheiro para comprar uma casa, uma viagem longa internacional, casamento e viagens de lua de mel.

O orçamento familiar e o impacto na vida financeira

Elaborar um orçamento familiar parece bem complexo num primeiro momento, mas seguindo um passo a passo ele se torna prático e efetivo na vida financeira da família.

Dado que com o orçamento familiar fica mais fácil planejar compras, gastos, investimentos e economias. Com ele, há um controle e um gerenciamento maior e melhor do dinheiro.

Evitando gastos desnecessários e principalmente eliminando boa parte do estresse financeiro da família.

Inclusive, você sabia que o estresse financeiro, em função da falta de planejamento financeiro, pode impactar até na rotatividade das empresas?

Esse foi um dos temas abordados recentemente no blog no artigo: “Como o estresse financeiro aumenta a rotatividade de funcionários”

Logo, tendo em vista o orçamento que se tem, diminuem as chances de se gastar por impulso e acima do limite que a família tem disponível.

Desse modo, o orçamento familiar não é só uma ferramenta opcional da saúde financeira, mas objeto essencial para quem deseja sair do vermelho todos os meses.

Fonte:Xerpa

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