Psicologia organizacional e do trabalho entenda mais sobre a área

Com a psicologia organizacional e do trabalho, o setor de RH adquire uma especialização importantíssima para lidar com o bem-estar dos funcionários. Sem falar na importância disso em promover a qualidade de vida, o que se converte em índices de performance continuamente melhores. Para tanto, é importante que o seu departamento entenda, profundamente, o que pretende almejar com a atuação próxima desse tipo de profissional.

E é para isso que elaboramos este post!

Nos próximos tópicos, vamos discutir o quanto a psicologia organizacional e do trabalho tem espaço significativo na sua estrutura institucional — podendo ser um ativo valioso para todos.

Boa leitura!

O que é a psicologia organizacional e do trabalho?

A psicologia organizacional foi pensada para garantir um alinhamento aos objetivos da empresa e ao perfil dos seus colaboradores. Com isso, há harmonia no dia a dia produtivo, o que tende a aumentar o desempenho dos funcionários.

Além disso, tradicionalmente, essa área de conhecimento da psicologia oferecia, à empresa, uma identificação de perfil determinante para o crescimento da organização. Afinal de contas, não é segredo que pessoas sem o perfil procurado pela cultura da empresa têm mais dificuldades para gerar familiaridade e identificação com a maneira de agir e reagir aos desafios do dia a dia.

Com o tempo, entretanto, a psicologia organizacional e do trabalho evoluiu, assim como toda a sociedade.

Não basta, apenas, focar nos resultados que a empresa deseja, mas, sim, em compor uma preocupação maior com a qualidade de vida e o bem-estar dos seus profissionais. É a felicidade deles, então, que estimula os resultados melhores para a organização.

Mas, caso você tenha interesse em saber mais a respeito da psicologia organizacional, temos um artigo completíssimo sobre o assunto. Aproveite para aprender “O que é psicologia organizacional”, e então voltar a esta leitura 🙂

O que significam os termos?

Psicologia organizacional e psicologia do trabalho, embora interligadas, são conceitos diferentes. A primeira, como destacamos em seu conceito tradicional, está associada à empresa. Já a segundo tem mais a ver com a relação do profissional com o ambiente de trabalho em questão.

Um exemplo: para o trabalhador rural, o campo é o seu ambiente. Então, a psicologia do trabalho começa a associar a relação das pessoas com o local onde elas desenvolvem as suas atividades. Para isso, visa-se a sua segurança e saúde, independentemente de onde ela exerça o seu trabalho.

Como é o trabalho da psicologia organizacional e do trabalho?

Assim como usamos a psicologia no RH, essa área de conhecimento lida diretamente com as questões trabalhistas por meio das ações e reações comportamentais.

O profissional de psicologia organizacional e do trabalho, portanto, vai exercer uma ação abrangente para avaliar não apenas o local de trabalho, mas o próprio ambiente, o perfil dos colaboradores e a relação das pessoas com o dia a dia corporativo, ali.

Dentro dessa complexa relação corporativa, o psicólogo pode ter ação determinante em uma série de processos internos, como:

  • recrutamento e seleção de profissionais, que pode fazer uma avaliação aprofundada dos candidatos, e com base no mapeamento realizado pela sua equipe de recursos humanos;
  • desenvolvimento de cargos a partir de um diagnóstico das oportunidades e carências dentro da empresa — algo que pode ser feito, por exemplo, a partir de pesquisas com os colaboradores para entender o nível gera de satisfação;
  • diagnóstico institucional, que tem muito a ver com o que foi dito acima. A psicologia organizacional e do trabalho também estrutura o grau de engajamento dos colaboradores, o que permite a compreensão do que a empresa tem feito de certo (e o que ainda pode fazer) para criar um ambiente agradável para todos;
  • saúde do trabalhador. O enfoque, aqui, está em avaliar a qualidade de vida geral, bem como o bem-estar, para garantir a saúde física e mental do quadro de funcionários;
  • ações de onboarding com o colaborador recém-contratado;
  • auxiliar na prevenção de doenças relacionadas ao trabalho;
  • prevenir conflitos dentro da empresa.

Ou seja: trata-se de um cargo que complementa tudo aquilo que o setor de recursos humanos já pratica. Com a diferença de que se trata de um psicólogo especialista nessa área.

Portanto, é um diferencial e tanto para enriquecer a gestão de pessoas praticadas na sua empresa.

Quais são os benefícios de investir na psicologia organizacional e do trabalho?

Até aqui, vimos que a psicologia organizacional e do trabalho é um ativo valioso para o departamento de recursos humanos. E, com a sua atuação diferenciada, a empresa e os colaboradores são beneficiados.

E vale apontar que, mesmo a partir das atividades exercidas por esse profissional, os benefícios já se revelam. Vale, mesmo assim, apontá-los:

  • mais produtividade;
  • segurança do trabalho continuamente promovida;
  • prevenção de acidentes e doenças;
  • manutenção do clima organizacional;
  • engajamento e motivação dos colaboradores;
  • redução dos índices de absenteísmo e presenteísmo;
  • menos rotatividade na empresa;
  • maior retenção e atração de talentos.

Perceba, aqui, que são ações focadas em seus próprios profissionais. O que afasta-se, em grandes proporções, da ideia inicialmente debatida de psicologia organizacional.

Com a gestão de pessoas presente e ativa no dia a dia corporativo, os profissionais de recursos humanos e os braços auxiliares da psicologia desenvolveram teorias de que a atenção ao profissional é mais rentável.

Por isso, é importante identificar essas e outras ações como investimentos, e não custos para o orçamento da organização.

É só tomar como exemplo o benefício que citamos de alta rotatividade. Quando existem muitas demissões e contratações, os custos são elevados proporcionalmente — sem falar na reputação negativa para a empresa.

Assim, o investimento em psicologia organizacional e do trabalho faz com que a redução de custos aconteça, e os índices da empresa melhorem continuamente.

É um ponto positivo para a empresa, sem dúvidas, e com enfoque na qualidade de vida dos seus profissionais!

Fonte:Xerpa

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