Quais são os cargos com maior diferença salarial entre homens e mulheres

Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

A disparidade salarial entre homens e mulheres ainda é uma amarga realidade no mercado de trabalho brasileiro. Segundo o IDados, baseado em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres ganham cerca de 20% a menos do que os homens.

Para ilustrar e elucidar o atual cenário, o Banco Nacional de Empregos (BNE), plataforma de currículos com mais de 135 mil empresas cadastradas, apontou num recente levantamento quais vagas em seu sistema apresentam a maior taxa de diferença salarial entre os gêneros.

No total, foram 10 profissões identificadas com índices superiores à diferença indicada pelos estudos. A maior discrepância foi registrada na área de tecnologia: para um desenvolvedor front-end, a variação entre os salários é de 63,2%.

Encontram-se ainda cargos de liderança, como gerentes e supervisores, mas também outras funções, como auxiliares e analistas, demonstrando que a desigualdade afeta as mulheres em todos os níveis hierárquicos e segmentos diversos.

Confira a lista de empregos levantada pelo BNE e suas respectivas variações:

1) Desenvolvedor Front-end – 63,2%

2) Técnico Administrativo – 58%

3) Gerente Geral – 57,9%

4) Supervisor de Produção – 56,3%

5) Supervisor de Vendas – 43,4%

6) Auxiliar de Manutenção – 41,7%

7) Engenheiro Civil – 38,6%

8) Gerente de Projetos – 36%

9) Analista de Qualidade – 35,8%

10) Comprador – 31,2%

Outro aspecto que chama atenção sobre a disparidade, conforme ressalta o BNE, é a relação entre renda e escolarização, conforme a pesquisa Estatísticas de Gênero, do IBGE, divulgada no ano passado. Os homens têm maiores salários e ocupam cargos mais altos, mas as mulheres são mais escolarizadas: 29,75% delas frequentaram o Ensino Superior contra 21,5% dos homens.

“É um problema encontrar tantas profissões com índices altos de desigualdade salarial. É um reflexo da nossa sociedade, que persiste neste cenário de subjugação de gênero no mercado de trabalho. Apesar da grande discrepância de gênero existir, também há um forte movimento nos setores de recursos humanos que busca a igualdade. Inclusive, muitas empresas têm investido em programas de diversidade“, ressalta o Chief Operating Officer (COO) do BNE, José Tortato.

Fonte: administradores.com.br

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