Quanto supermercados pagam de imposto?

Uma das maiores reclamações dos consumidores brasileiros é o preço elevado de muitos produtos na hora de fazer compras em mercados. Isso acontece porque a carga tributária que incide sobre os lojistas no país é notadamente alta. Assim, os supermercados acabam repassando esse custo aos clientes, o que, por muitas vezes, atrapalha o andamento das empresas.

Por isso, os donos de negócio precisam estar sempre atentos quanto aos impostos que estão pagando. Por meio de uma avaliação criteriosa conduzida por profissionais da área de planejamento fiscal, é possível identificar se um supermercado está arcando com mais tributos do que deveria.

Além disso, o planejador fiscal também consegue determinar qual é o regime tributário mais adequado para a empresa, o que permite a recuperação de créditos fiscais e uma melhor organização financeira do empreendimento.

Pensando em catalogar os dados relativos ao pagamento de tributos e à recuperação de créditos fiscais de seus clientes, a Studio Fiscal e a E-Fiscal realizaram um Estudo Tributário em conjunto. Saiba quanto supermercados pagam de imposto e quais são as melhores possibilidades para gerenciar a questão fiscal em seu negócio.

Estudo Tributário: quanto supermercados pagam de imposto?

A Studio Fiscal e a E-Fiscal, bandeiras do Grupo Studio que atuam na área de planejamento fiscal, levantaram dados tributários acerca dos clientes atendidos por ambas entre os anos de 2013 e 2019.

A partir desse estudo, pôde-se verificar o valor médio e máximo de quanto cada segmento do mercado conseguiu recuperar em impostos na forma de créditos fiscais durante o período investigado.

A Studio Fiscal, que trabalha com empresas que adotam os regimes tributários de Lucro Real e Lucro Presumido, atendeu 232 clientes do ramo de supermercados entre 2013 e 2019. Nesse intervalo, o valor máximo recuperado em créditos fiscais foi de R$ 96.279.383,87. Já a média por cliente atingiu a soma de R$ 414.997,34.

No caso da E-Fiscal, cuja atuação está focada em empresas que aderiram ao regime do Simples Nacional, foram atendidos 262 supermercados durante o período verificado pelo Estudo Tributário. O valor máximo de créditos fiscais recuperados pela E-Fiscal foi de R$ 3.310.862,03, sendo que a média ficou em R$ 12.636,88.

A incidência de impostos sobre os supermercados costuma variar de acordo com o regime tributário adotado pelo empreendimento. Os que adotam o modelo do Simples Nacional arcam com o pagamento de uma única guia que abrange todos os impostos. Essa é uma excelente vantagem para negócios que faturam até R$ 4,8 milhões por ano, pois simplifica a organização fiscal de empresas menores.

Já supermercados com faturamento mais alto podem optar pelos regimes de Lucro Presumido ou Lucro Real. No primeiro caso, as empresas podem faturar até R$ 78 milhões, enquanto no último não há limite para o faturamento.

Os optantes por essas duas modalidades precisam arcar com os impostos PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o financiamento da seguridade nacional). Além disso, há incidência de IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

Contudo, no caso dos supermercados que aderiram ao Lucro Real, o CSLL e o IRPJ só deverão ser pagos se houver lucro no faturamento da empresa.

Como o planejamento fiscal pode reduzir o quanto supermercados pagam de imposto?

Como você pôde perceber, existem diversos detalhes que devem ser observados no processo de pagamento de impostos de um supermercado. Para que a empresa não seja prejudicada e tenha que arcar com mais tributos do que o necessário, é muito recomendado contratar uma assessoria de planejamento fiscal.

O planejador fiscal é responsável por analisar todas as questões relativas aos impostos que a empresa paga, por exemplo, qual o regime tributário no qual o supermercado está enquadrado e quanto foi gasto com tributos por período.

A partir dessa pesquisa, o profissional consegue traçar estratégias para que a organização reduza os seus gastos com impostos de forma legal, totalmente de acordo com a legislação brasileira. Assim, deixa-se de pagar impostos a mais, que geram gastos desnecessários e desequilibram o orçamento organizacional.

Uma das melhores maneiras de diminuir os gastos com tributos é por meio do processo de recuperação de créditos fiscais. Por meio desse recurso, os supermercados podem reaver do governo o dinheiro que foi pago em impostos excedentes e outras cobranças irregulares.

É a partir desse processo que a Studio Fiscal e a E-Fiscal conseguiram, juntas, recuperar quase R$ 1 bilhão em créditos fiscais para os seus clientes do ramo de supermercados.

Isso é possível graças a uma equipe composta por mais de 70 auditores fiscais especializados e segmentados por tributo e à utilização de software exclusivo, responsável por apurar os créditos fiscais e capaz de realizar milhares de cruzamentos de dados, com o objetivo de otimizar ao máximo os resultados de cada cliente.

Grupo Studio

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