No processo de crescimento de uma empresa, é sempre ficar atento às mudanças e às disrupções que o mercado impõe. O que deu certo não necessariamente continuará dando certo para sempre, e o empresário precisa ter capacidade de discernimento para conseguir se manter competitivo.
De nada adianta ter a estrutura organizada ou uma empresa coerente, se a última linha do balanço estiver no vermelho. A questão financeira é ponto final do objetivo empresarial, e deve ser o foco das mudanças.
Visão preventiva
O gerente operacional da Studio Corporate Yur Teixeira aponta a importância de se ter uma abordagem preventiva a esse tipo de situação. Não necessariamente se precisa estar com um problema ou à beira dele para se trazer mecanismos que tragam um aperfeiçoamento.
“Analisar com periodicidade ajuda a avaliar questões de forma preventiva. É mais fácil conseguir melhorias partindo de um ponto com zero problemas do que, de fato, resolver esses problemas”, explica.
Reestruturação financeira
Em empresas de médio e pequeno, é comum trabalhar com uma ou duas instituições financeiras e, com o passar do tempo, produtos passam a ser contratados e a relação com o banco fica mais próxima.
Nesse sentido, é importante ficar atento à taxação adequada, às taxas de antecipação, às condições de captação, critérios que podem ser importantes em uma reestruturação dessa área.
Muitas vezes, as instituições financeiras oferecem uma gama de serviços que criam uma teia – o que acaba gerando uma sensação de conforto e uma ideia de que, para reestruturar a empresa financeiramente, o tempo e a burocracia seriam impeditivos. Porém, é importante ficar atento, principalmente por conta da competitividade.
