Tecnologia na gestão de gerações

Vivemos em uma época onde cinco gerações diferentes coexistem no ambiente corporativo: baby boomers, gerações X, Y e Z e a de nativos digitais, a Alfa. Diante desse cenário, o RH precisa se mostrar flexível na hora de administrar esse time geracional, cada um com suas peculiaridades.

Pensando por esse lado, visto que estamos vivendo na era de transformação digital, é válido colocar a tecnologia para agir e quebrar os paradigmas de atuação de qualquer geração. As inovações digitais moldaram o comportamento dos profissionais e cada grupo possui suas próprias estatísticas e necessidades além de níveis variados de interesse e aceitação às inovações tecnológicas.

Na medida em que a tecnologia avança, torna-se cada vez mais viável oferecer experiências personalizadas aos colaboradores de acordo com as suas necessidades individuais, interesses e comportamentos. As novas plataformas e ferramentas de Big Data e Inteligência Artificial, por exemplo, serão a base para implementar tais mudanças e proporcionar novas experiências.

Porém, não se trata apenas de tecnologia, tendo em vista que a maior parte das empresas ainda tem como política oferecer a mesma experiência para todos independentemente das necessidades específicas de cada colaborador. Essa prática tende a mudar rapidamente a fim de acompanhar as novas necessidades de um público jovem nascido na era digital, já que esta geração gosta de ter autonomia e de fazer suas próprias escolhas.

Cada vez mais esses jovens passarão a ocupar posições nas empresas fazendo com que se torne inevitável considerar suas necessidades individuais, novos comportamentos e crenças. Caso contrário, o poder de atratividade e de retenção de talentos será reduzido e as chances de sucesso da empresa nesse novo ambiente competitivo ficarão comprometidas. Na era digital, ser flexível e ágil torna-se fundamental para as empresas se manterem competitivas e atraentes.

Além disso, as pessoas estão se tornando cada vez mais conscientes do seu consumo e das suas opções. Um exemplo é o pacote de benefícios oferecidos pelas empresas que cada vez mais buscam conscientizar os colaboradores com relação aos custos envolvidos. Sendo assim, como a necessidade de cada indivíduo é diferente, parece óbvio permitir que o próprio colaborador faça a escolha do que deve conter seu pacote de benefícios. Dessa forma, a tecnologia pode ser utilizada para criarmos esta experiência “tailor made”, porém agora oferecida em escala.

Fonte: O Estado de São Paulo, 02 de Fevereiro de 2020.

ABRH-SP

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