Tratamento de ponto: o que é e quais os benefícios?

O tratamento de ponto e o controle da jornada de trabalho dos colaboradores é um dos maiores desafios do departamento pessoal. Essa rotina é que define questões como pagamento de horas extras, atrasos e a frequência do colaborador de uma forma geral.

Quando se fala de tratamento de ponto é necessário se atentar a obrigatoriedade na lei da CLT em relação ao tema. Organizações com mais de dez trabalhadores, segundo o artigo 74, têm por obrigação fazer as marcações de entrada e saída do colaborador.

O registro do tratamento de ponto pode ser feito de forma manual, mecânica ou eletrônica. Com a revolução tecnológica dentro das empresas o ponto eletrônico se tornou uma das melhores opções.

Isso porque além de possibilitar uma relação mais transparente entre empregado e empregador, oferece maior segurança jurídica às empresas. Além da facilidade na geração de relatórios.

Quer revolucionar o registro de ponto da sua empresa, desburocratizando essa rotina? Preparamos um conteúdo com as principais vantagens de se adotar equipamentos e softwares voltados para tratamento de ponto eletrônico. Confira!

O que diz a lei sobre o tratamento de ponto

A obrigatoriedade do controle de ponto está prevista no artigo 74, inciso 2. Ele estipula que empresas que possuem mais de 10 trabalhadores necessariamente precisa controlar as entradas e saídas dos colaboradores.

2º – Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989).

E com o uso constante do tratamento de ponto eletrônico, a Portaria 1510 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) conceituou esse sistema e indicou os principais requisitos para ele funcionar perante a lei.

O Registrador Eletrônico de Ponto – REP é descrito como um sistema de automação para o controle das jornadas de trabalho. Tendo como principal responsabilidade computar as entradas e saídas do colaborador para o controle fiscal de maneira confiável.

Benefícios do tratamento de ponto eletrônico

O tratamento de ponto eletrônico trouxe inúmeros benefícios às empresas. Um processo que era extremamente burocrático e passível de muitos erros com a automação se tornou correto e eficiente.

Atualmente o RH possui maior controle sobre a jornada com o ponto eletrônico. Onde há a possibilidade de mensurar, por exemplo, faltas, atrasos e evitando discordâncias nos horários de chegada e saída.

Entre as principais vantagens do tratamento de ponto eletrônico podemos destacar:

  • Maior confiabilidade de informações;
  • Mais confidencialidade e segurança dos dados;
  • Facilidade na análise de dados e emissão de relatórios;
  • Maior praticidade para o colaborador;
  • Maior confiabilidade de informações;
  • Melhor custo benefício.

Detalhamos abaixo cada um dos benefícios do tratamento do ponto digital e como ele pode desburocratizar as relações entre empregado e empregador.

Maior confiabilidade de informações

O tratamento de ponto eletrônico diminuiu as possibilidades de fraudes e consequentemente trouxe maior segurança jurídica às empresas. Isso porque agora as marcações são mais precisas, oferecendo maior confiabilidade de informações.

Além disso, com o tratamento de ponto eletrônico é possível corrigir esquecimentos dos colaboradores na hora de bater o ponto e os registros são geridos de forma mais precisa.

Transformando a relação entre empresa e colaborador e deixando-a mais transparente. Já que no controle de ponto eletrônico se evita também a possibilidade de um colaborador fazer a marcação para outro.

Mais confidencialidade e segurança dos dados

A segurança de dados é um dos grandes desafios do departamento pessoal dentro das empresas. Conseguir assegurar a privacidade de documentos e dados dos funcionários não é tarefa fácil e a não confidencialidade pode gerar processos trabalhistas.

No tratamento de ponto eletrônico as chances de fraudes e de acesso de dados por pessoas não autorizadas são mínimas. Além de backups de dados que possibilitam maior segurança jurídica a organização.

Além do mais com o surgimento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais a empresa precisa ter ainda mais cuidado com a coleta, armazenamento e uso de dados dos colaboradores.

Ou seja, o tratamento de ponto eletrônico oferece os pilares necessários para a confidencialidade, segurança e transparência na gestão da jornada de trabalho.

Facilidade na análise de dados e emissão de relatórios

Por meio do tratamento de ponto eletrônico o fluxo de trabalho fica mais efetivo. Isso porque ele gera para o departamento pessoal relatórios com dados mais precisos e fáceis de serem analisados.

Trazendo assim maior facilidade na análise de causas como atrasos, faltas e o absenteísmo de uma forma geral.

Dessa forma, o RH pode desenvolver ações estratégias direcionadas para a gestão de pessoas que contornem possíveis questões de desconfiança na relação de empregado/empregador.

Maior praticidade para o colaborador

Dentro do tratamento de ponto eletrônico as empresas têm opções disponíveis para a marcação como o biométrico e facial. Assim, além de facilitar o trabalho gerencial do fluxo de trabalho do setor, há maior praticidade para o colaborador fazer as marcações.

Em processos que exigem anotações manuais ou o cartão de ponto pode haver distrações, descuidos e esquecimentos. E a falta de marcação pode ser um problema para comprovar excesso de trabalho, horas extras, faltas e ausências.

Sem contar que ações trabalhistas por horas extras são comuns e qualquer falha pode ser motivo para o colaborador entrar na justiça. No tratamento de ponto eletrônico o próprio colaborador pode gerir e organizar suas entradas e saídas direto do smartphone ou tablet.

Melhor custo benefício

A adoção de um tratamento de ponto eletrônico também gera economias a empresa. Se tornando um excelente custo-benefício por diminuir as chances de processos trabalhistas, e gastos com a emissão de cartões e manutenção de máquinas antigas.

Já a incidência de erros pode tomar um tempo precioso da equipe e diminuir a produtividade do time. Com o processo otimizado o número de pessoas dedicadas ao processo é menor, o que permite que a equipe se dedique a questões estratégicas.

O ponto eletrônico na desburocratização da relação trabalhista

O controle da jornada de trabalho é fundamental diante da concorrência de mercado. Isso porque com um tratamento de ponto eficaz é possível criar ações para diminuir o absenteísmo.

Com o tratamento de ponto eletrônico existe maior confiabilidade e segurança aos documentos. Facilitando não só o trabalho do RH na gestão de dados, mas oferecendo maior praticidade para as marcações de entradas e saídas dos colaboradores.

E o reflexo dessa mudança para um sistema digital está na desburocratização da relação da empresa com seus colaboradores. E também na geração de uma transparência maior diante dessa rotina.

Com dados mais precisos e exatos as organizações também podem se resguardar com possíveis processos trabalhistas originários de horas extras ou do não cumprimento da jornada de trabalho.

E para o colaborador o ponto digital permite que ele visualize as horas trabalhadas e saiba exatamente quais são seus direitos.

Fonte: Xerpa

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