unico é exemplo de resiliência em sua história

A IDTech dos Empreendedores Endeavor Paulo Alencastro e Diego Torres Martins foi pioneira em SaaS, passou por pivotagem, conquistou seu primeiro aporte depois de 13 anos e ganhou mais fôlego na pandemia.

2020 foi o ano em que a unico completa 13 anos de existência.

Apesar da crise gerada pela pandemia e dos esforços para se adaptar à nova realidade, a procura pelas soluções de identidade digital chegou a dobrar. 

Isso também chamou a atenção dos fundos General Atlantic e SoftBank Latin America Fund, que investiram R$ 580 milhões na IDTech em setembro. Apenas oito meses antes, em janeiro, a unico recebia seu primeiro aporte da história, da Igah Ventures, de R$ 40 milhões.

A sobrevivência da scale-up sem investimentos externos durante mais de uma década pode ser resumida em uma palavra: resiliência. Ao longo de toda sua trajetória a unico tem demonstrado muita resiliência, tanto que se encaixa perfeitamente como uma ‘scale-up camelo’, que, ao contrário dos unicórnios, têm grande capacidade de adaptação, cautela na gestão de custos e visão a longo prazo.

Os grandes marcos da unico

Criada em 2007 por Diego para fazer a digitalização de documentos, a unico foi pioneira no modelo de SaaS no Brasil com uma solução que tinha como objetivo eliminar a papelada e a burocracia das empresas.

Já em 2009, a unico foi escolhida pela Endeavor para integrar o time de empreendedores do Brasil. Dessa forma, teve apoio para crescer internamente de forma profissional.

O reconhecimento da unico como empresa de alto impacto pela Endeavor abriu portas e contribuiu para que nosso sonho fosse construído, incluindo o apoio no gerenciamento de processos internos logo no início da empresa” _ Diego Martins, fundador e CEO da IDTech. 

Hoje, Diego passou de mentorado a mentor. Ele doa horas e compartilha conhecimentos com a nova geração de empreendedores e empreendedoras. 

Mas, nem tudo são flores. A primeira prova de fogo veio com cinco anos de consolidação do produto que era o carro-chefe da unico. Essa dificuldade fez com que os empreendedores tivessem que realizar o downsizing de 70% da empresa. 

Quando já tínhamos conquistado a maior parte do mercado, os negócios começaram a estagnar. Não sabia como, mas sabia que era hora de mudar. Para isso acontecer, tomei medidas radicais, optei por parar de vender o produto, e fui para o Vale do Silício entender o que precisava ser feito.”

Nesse período, empresas como Uber e Airbnb começavam a ganhar o mercado e Diego voltou ao Brasil com ideias de novos produtos.

Depois da imersão no exterior, voltei e pivotei o negócio, desenvolvendo três novas soluções: reconhecimento facial para autenticação de identidades, admissão à distância e assinatura eletrônica, que foram lançadas em 2017.”

Para desenvolver a tecnologia, a unico adquiriu uma startup de Londrina, a Arkivus, e incorporou a equipe. O desafio seguinte foi inserir o novo portfólio de produtos no mercado. O desejo de uma experiência simples e segura para o consumidor final e grande índice de tentativas de fraude fizeram com que em três anos a startup já estivesse presente nos principais bancos, varejistas, fintechs e e-commerces do Brasil.

Voltamos para 2020. Com a pandemia, o susto. 

Logo após o primeiro aporte, os planos para o ano tiveram de ser congelados para que uma nova realidade fosse encarada. E, com um pouco de paciência e pé no freio nos primeiros meses, o jogo virou. A demanda pela digitalização aumentou, com o crescimento no uso da assinatura eletrônica em RHs, e surgiram novas áreas, como a telemedicina.

Daqui em diante, será impossível voltar atrás e não aproveitar as facilidades que a tecnologia traz. Seja na jornada de um funcionário ou na aprovação de um novo cliente, a unico se faz presente e necessária, assim como sua resiliência.

*Acesso Digital agora é unico.


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