Como construir uma empresa inclusiva e mais diversa

Imagem de equipe reunida

Diversidade e inclusão são temas cada dia mais valorizados dentro do mercado de trabalho e que fazem parte de uma agenda de ESG. Mas você sabe o que, de fato, significa uma empresa inclusiva e como implementar essa cultura no negócio de forma significativa?

Neste post, explicamos um pouco mais esse conceito e sua importância e listamos os 6 primeiros passos que os profissionais de RH podem implementar para garantir mais inclusão e respeito às diferenças na organização. Confira na leitura.

O que é uma empresa inclusiva e diversa?

Antes de explicar o que é uma empresa diversa e inclusiva, é preciso entender esses dois conceitos e a diferença entre eles. Quando falamos sobre diversidade, estamos pensando em ambientes de trabalho que tenham uma quantidade maior de pessoas com diferentes perfis, ou seja, de raças, gêneros, idades, formações e necessidades diferenciadas.

Isso quer dizer que uma empresa diversa é aquela que conta com perspectivas e vivências diferentes dentro de seu quadro de colaboradores. Mas e a inclusão, o que é?

A inclusão é mais do que apenas inserir pessoas diferentes em um mesmo ambiente, é respeitar, acolher e proporcionar a essas pessoas as mesmas oportunidades e condições de desenvolvimento das demais.

Uma empresa inclusiva e diversa é aquela que olha para organização e busca formas de criar um cenário totalmente igualitário. Isso significa que não basta ter pessoas negras ou com deficiência nos times, essas pessoas também precisam ter portas abertas para crescerem e alcançarem posições de liderança, por exemplo.

Por que implementar mais inclusão e diversidade na empresa?

Investir em diversidade e inclusão é uma forma de abrir o leque para atrair talentos que, embora qualificados, muitas vezes não têm oportunidades. Esse tipo de visão torna as equipes muito mais ricas, já que une pessoas diferentes e com perspectivas e vivências distintas.

Além disso, ao oferecer as mesmas oportunidades para todos, a organização garante equipes mais engajadas e produtivas, que se sentem acolhidas e pertencentes ao ambiente organizacional e com mais motivação no trabalho.

Vale lembrar que a inclusão e a diversidade são assuntos cada vez mais em alta. Por isso, empresas que têm esse posicionamento e lutam por uma sociedade mais justa têm uma melhor reputação no mercado, o que traz um diferencial competitivo e impacta na atração e retenção de talentos.

É importante destacar que quando falamos sobre pessoas com deficiência, a contratação vai além de boas práticas, ela é prevista em lei. A legislação prevê a obrigatoriedade da destinação de 2% a 5% das vagas para PCDs em empresas com mais de 99 funcionários.

6 dicas para construir uma cultura de diversidade e inclusão

A diversidade e a inclusão são conceitos muito interessantes na teoria, mas como colocá-los realmente em prática dentro de um negócio? A verdade é que é necessário mudar toda a cultura da empresa e repensar ações e posturas diariamente. Para ajudar nessa mudança de mindset, listamos algumas dicas. Confira.

1. Mapeie a diversidade da empresa

Olhar para a organização é o primeiro passo para entender em que pé ela está em relação à inclusão e o que ainda precisa ser feito. Para isso, é importante analisar a composição de cada um dos times e, principalmente, os cargos de liderança.

Ferramentas como o People Analytics e data driven para diversidade e inclusão podem ajudar a entender o perfil que compõe as equipes e quais outros perfis podem agregar ainda mais. A partir disso, será possível direcionar os processos de atração de talentos.

2. Estabeleça metas focadas em inclusão

Um planejamento estratégico também pode ajudar em uma gestão focada na inclusão. Assim, se a análise mostra um time pouco diverso, vale a pena pensar em metas a curto, médio e longo prazo para mudar esse cenário.

As metas também podem ser utilizadas para propor uma gestão mais igualitária, equiparando salários e buscando desenvolver e promover pessoas de grupos minoritários. Dessa forma, é possível modificar a estrutura desigual do negócio e propor melhorias reais.

3. Revise a cultura organizacional

Esse também é um bom momento para revisitar a cultura organizacional e revisá-la, buscando incluir mais tolerância, inclusão e respeito às diferenças. Com uma cultura forte voltada para a diversidade é possível estimular a boa convivência e alinhar expectativas e visões.

Mais do que mudar as coisas no papel, no entanto, é importante conscientizar colaboradores e lideranças e propor ações para minimizar conflitos internos e garantir mais colaboração sem preconceitos.

4. Treine as lideranças e os recrutadores

Os líderes são o retrato da organização e precisam ser treinados para agirem com base no que ela acredita e prega. Assim, é fundamental capacitar as lideranças para que elas atuem de forma humanizada, inclusiva e flexível no dia a dia.

O mesmo vale para o time de recrutamento. É importante que esses profissionais sejam diversos e estejam preparados para lidar com diferentes perfis, gêneros, raças e idades, levando em consideração apenas a qualificação dos candidatos e evitando cometer julgamentos equivocados.

5. Adapte o recrutamento e seleção

Um bom processo de recrutamento e seleção é essencial para criar uma empresa inclusiva. É preciso que os processos sejam pensados de forma a acolher pessoas de diferentes realidades, com formações e vivências distintas.

É preciso entender que um candidato que teve menos oportunidades talvez não tenha, por exemplo, um curso de inglês completo. Nesse caso, se a vaga não exige um contato diário com a língua, por que excluir esse profissional do processo?

Outro ponto que precisa de atenção e ainda é motivo de discriminação é a maternidade. A empresa precisa estar preparada para lidar com candidatas que são mães e evitar perguntas como “quem ficará com a criança”.

Revisar os critérios de seleção e as perguntas feitas em uma entrevista é essencial para evitar falhas e transformar os processos seletivos em oportunidades de inclusão.

6. Respeite e valorize as diferenças

A inclusão e a valorização das diferenças precisa ser posta em prática no dia a dia da organização, e não somente nos recrutamento e seleção. Por isso, é interessante implementar comitês de diversidade que ajudarão a pensar em ações estratégicas para cada grupo minoritário.

Ouvindo os colaboradores, flexibilizando a rotina e valorizando diferentes perspectivas e realidades, a gestão de pessoas se torna muito mais rica e os times conseguem mostrar ainda mais o seu potencial.

O que acha de começar a deixar a sua empresa inclusiva?

As novas gerações estão cada dia mais atentas às organizações em que trabalham e consomem. Hoje, mais do que apenas um emprego estável, os profissionais buscam trabalhar em empresas que compartilhem de seus princípios e valores. Esse é mais um dos motivos pelos quais é importante pensar em uma cultura de diversidade.

Como vimos, uma empresa inclusiva usa suas diferenças para potencializar resultados e garantir um time rico e inovador. A valorização da diversidade é um processo contínuo e precisa de uma forte mudança de cultura e mindset, por isso, é importante começar a dar os primeiros passos o quanto antes.

Quer entender melhor como são compostos os times dentro da sua empresa para analisar a realidade do cenário? Agende uma demonstração gratuita na ferramenta de People Analytics da Sólides.

Fonte: Portal RH

Posts Relacionados

Deixe um comentário