Conheça os erros mais comuns na hora da precificação de um produto!

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Em um mercado competitivo, a precificação de produtos é uma das estratégias mais importantes para garantir o sucesso de uma empresa.

Estabelecer um preço adequado é crucial para atrair clientes, gerar lucro e garantir a sustentabilidade do negócio.

No entanto, muitos empreendedores enfrentam dificuldades ao precificar seus produtos, cometendo erros que podem afetar diretamente a rentabilidade e a competitividade da empresa no mercado.

Neste artigo, vamos explorar os erros mais comuns na hora de precificar um produto. Também vamos oferecer dicas valiosas para ajudá-lo a evitar essas armadilhas e garantir uma estratégia de precificação eficiente e bem-sucedida.

Para estabelecer um preço que se adeque ao produto, é fundamental levar em consideração todos os custos associados à sua produção. Você também deve levar em consideração a operação da empresa.

Os custos podem se dividir em duas categorias principais:

  • Custos diretos: São os gastos diretamente relacionados à produção do produto. Tipo a matéria-prima, mão de obra, embalagens e frete. Esses custos variam proporcionalmente à quantidade que se produz e devem se calcular cuidadosamente para garantir que o preço de venda cubra essas despesas.
  • Custos indiretos: Também conhecidos como custos fixos, são os gastos que não estão diretamente ligados à produção, mas são necessários para manter a empresa funcionando. Exemplos incluem aluguel, salários administrativos, energia elétrica, marketing e seguros. Esses custos devem ser distribuídos proporcionalmente aos produtos para que sejam considerados na precificação.

Ao ignorar os custos envolvidos na produção e operação, a empresa corre o risco de estabelecer um preço de venda inferior ao necessário para cobrir todas as despesas, o que pode levar a prejuízos e até à falência do negócio.

Portanto, é essencial realizar um levantamento completo de todos os custos. Incorpore-os de maneira adequada na estratégia de precificação, garantindo a sustentabilidade financeira da empresa.

Não considerar o valor percebido pelo cliente

O valor percebido é a percepção que o cliente tem sobre a relação entre o preço de um produto e os benefícios que ele proporciona.

Essa percepção pode ser influenciada por diversos fatores, como qualidade, marca, design, exclusividade, funcionalidades, atendimento ao cliente e garantias.

Ao definir o preço de um produto sem levar em conta o valor percebido pelo cliente, a empresa corre o risco de estabelecer um preço que não reflita adequadamente os benefícios oferecidos. Isso gera insatisfação, desinteresse ou até mesmo a percepção de que o produto é de baixa qualidade.

Em contrapartida, um preço muito alto em relação ao valor percebido pode afastar potenciais clientes. Assim eles acabam buscando alternativas mais acessíveis e com uma melhor relação custo-benefício.

Para evitar esse erro, é importante realizar pesquisas de mercado e analisar o perfil do público-alvo, identificando suas expectativas, necessidades e preferências.

Com base nessas informações, é possível desenvolver produtos que atendam às demandas dos clientes e estabelecer uma política de preços que reflita adequadamente o valor percebido.

Desconhecer a concorrência e o posicionamento de mercado

Conhecer e analisar a concorrência é fundamental para entender como os produtos similares estão sendo precificados e para identificar oportunidades e ameaças no mercado.

Faça uma lista dos principais concorrentes diretos e indiretos que oferecem produtos ou serviços similares ao seu público-alvo.

Observe como os concorrentes precificam seus produtos e quais estratégias de precificação utilizam, como descontos, promoções, parcelamento, entre outras. Isso ajudará a entender o cenário competitivo e a estabelecer preços que estejam alinhados com o mercado.

Verifique como os concorrentes se posicionam no mercado e como se diferenciam em termos de qualidade, marca, atendimento, inovação e outros atributos. Essa análise permitirá identificar oportunidades para se destacar e criar um posicionamento único e atraente para os clientes.

Acompanhe regularmente as atividades e mudanças na estratégia dos concorrentes para se adaptar às novas tendências e manter-se atualizado.

Precificação baseada apenas na intuição

A intuição pode ser útil em algumas situações, mas, quando se trata de precificação, é essencial embasar as decisões em dados e informações concretas para evitar riscos e garantir a rentabilidade e competitividade da empresa.

Dependendo apenas da intuição, o empreendedor pode estabelecer um preço muito baixo. Isso prejudica a rentabilidade e a sustentabilidade do negócio, ou um preço muito alto, afastando potenciais clientes e reduzindo as vendas.

Essa abordagem pode resultar em preços inconsistentes, gerando confusão e insatisfação entre os consumidores.

Ao adotar uma estratégia de precificação fundamentada em dados e análises, a empresa será capaz de tomar decisões mais acertadas e eficientes, garantindo preços atrativos e competitivos, e contribuindo para o sucesso e crescimento do negócio.

Esquecer a importância da margem de lucro

A margem de lucro é a diferença entre o preço de venda de um produto e seus custos de produção e operação, representando o ganho obtido pela empresa em cada venda. Estabelecer uma margem de lucro adequada é fundamental para assegurar que a empresa obtenha recursos suficientes para reinvestir, crescer e enfrentar eventuais adversidades.

Ao negligenciar a importância da margem de lucro na precificação, a empresa corre o risco de estabelecer preços que não garantam a rentabilidade necessária, resultando em prejuízos e dificuldades financeiras. Além disso, margens de lucro inadequadas podem limitar a capacidade de investimento da empresa em áreas como inovação, marketing, contratação de pessoal e expansão do negócio.

Para evitar esse erro, siga estas recomendações:

  • Calcule a margem de lucro: Determine a margem de lucro desejada para cada produto, levando em consideração os custos diretos e indiretos, a concorrência, o valor percebido pelos clientes e os objetivos financeiros da empresa.
  • Estabeleça metas de rentabilidade: Defina metas claras e realistas para a rentabilidade do negócio, considerando fatores como o tamanho da empresa, o segmento de mercado e as expectativas de crescimento.
  • Monitore a rentabilidade: Acompanhe regularmente a rentabilidade da empresa e ajuste as margens de lucro conforme necessário para garantir a sustentabilidade financeira do negócio.
  • Adote estratégias para aumentar a margem de lucro: Identifique oportunidades para melhorar a eficiência na produção, reduzir custos, aumentar o valor percebido pelos clientes ou diferenciar-se da concorrência, a fim de aumentar as margens de lucro sem prejudicar as vendas.

Ao considerar a importância da margem de lucro na precificação de produtos, a empresa será capaz de tomar decisões mais certas e garantir uma rentabilidade adequada, assegurando a sustentabilidade e o sucesso do negócio no longo prazo.

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Fonte: Consultoria RR

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