Machine Learning: o que é e como usar no seu RH

Imagem de um robô simbolizando o machine learning

O trabalho manual em Recursos Humanos já ficou no passado. Já imaginou ter que selecionar dezenas de currículos entre centenas enviados à empresa pelos métodos tradicionais? Ou ainda ter que definir e selecionar as habilidades desejadas nos futuros colaboradores com base nos talentos dos funcionários atuais com melhores desempenhos? Para estas e outras situações, o Machine Learning pode contribuir (e muito) para a otimização do tempo no RH.

Além disso, mais do que ganhar tempo, o time de RH consegue alcançar mais assertividade e conquistar melhores resultados com a ajuda das máquinas. Mas como conduzir tudo isso da melhor forma possível? Veja neste conteúdo como ter sucesso com o uso da tecnologia. Afinal de contas, o futuro já chegou.

O que é Machine Learning?

Em primeiro lugar, é importante entender este conceito. Isso porque termos como Machine Learning, Inteligência Artificial e Big Data fazem parte do contexto do RH moderno. Contudo existem diferenças entre eles.

Machine Learning: ele se traduz em Aprendizado de Máquina e representa os algoritmos de autoaprendizagem que fazem com que as máquinas executem tarefas baseadas em padrões pré-estabelecidos, sem que o programa precise de intervenção humana a cada ação.

O termo Machine Learning foi usado pela primeira vez por Arthur Lee Samuel, funcionário da IBM, no contexto do jogo de damas, nos anos 50. Ele foi pioneiro nesta tecnologia com o software Game of Checkers. Aos poucos, o conceito começou a ser aplicado em diversas áreas, chegando ao RH.

Inteligência Artificial: refere-se a qualquer software projetado para imitar o pensamento humano, incluindo, conceitos de robótica e sistemas operacionais.

Big Data: é o tratamento de grandes conjuntos de dados processados e armazenados.

Sendo assim, o Machine Learning, juntamente com esses outros conceitos, são usados em vários setores da sociedade para facilitar os fluxos de trabalho da economia. Mas vamos focar aqui no conceito de Machine Learning e como ele pode te ajudar.

Como usar Machine Learning nos processos do RH?

Como você viu, o Aprendizado de Máquina pode ser usado em vários processos do RH. Desde o recrutamento e seleção até o treinamento e desenvolvimento e retenção de talentos.

Recrutamento e seleção

Na fase de recrutamento e seleção, ao aceitar currículos e rejeitar outros, a máquina aprende a identificar esse comportamento e a fornecer perfis mais compatíveis no decorrer do processo.

Com isso, o recrutador tem ganho de tempo e pode focar em outros aspectos do recrutamento, como a entrevista de fit cultural, testes e dinâmicas.

Com a análise objetiva dos algoritmos, o caminho para encontrar o candidato ideal é encurtado. Isso quer dizer que as possibilidades de retenção desse profissional aumentam.

Retenção de funcionários

Com o Machine Learning, você pode identificar os principais movimentos dos colaboradores e, assim, prevenir os seus impactos.

Há áreas em que a rotatividade é maior devido ao mercado aquecido. É o caso do pessoal da TI (Tecnologia da Informação). Desenvolvedores de software, por exemplo, costumam ter um ciclo de vida 50% menor nas empresas do que outros funcionários de outros setores, segundo uma pesquisa da HR Tech chilena The Bonding.

Assim, podem ser definidos parâmetros que definem a chance de um funcionário deixar a empresa. Como consequência, é possível agir preventivamente. Com o sucesso das medidas a serem tomadas, o algoritmo do software vai identificar as ações bem-sucedidas e, assim, repeti-las.

Treinamento com foco no desenvolvimento

Juntamente com o People Analytics, o Aprendizado de Máquina também pode ser usado no treinamento com foco no desenvolvimento do trabalhador.

O People Analytics é uma ferramenta que permite coletar dados e extrair insights sobre cada colaborador. A partir daí é possível cruzar dados e criar padrões de treinamentos voltados ao desenvolvimento dos profissionais para alcançar alto desempenho.

Empresa deve manter humanização

Em suma, o Machine Learning tem várias aplicações no RH, mas um destaque especial vai para o recrutamento e seleção.

Ele pode ser usado para encontrar talentos mais alinhados às expectativas da empresa de modo que os demais candidatos não aprovados tenham feedbacks mais objetivos.

Se a vaga exige inglês fluente, por exemplo, eliminam-se do processo as pessoas candidatas com inglês básico ou intermediário. Assim, evita-se subjetividade e uma experiência negativa no candidato.

Por essa razão, apesar do auxílio da máquina ser fundamental, é sempre importante anotar que o olhar humano não deve ser dispensado no processo. Isso porque, muitas vezes, é necessário que a empresa seja flexível e chame para entrevista candidatos que têm potencial de crescimento dentro da organização.

Vantagens de ter Machine Learning no RH

Como você viu até aqui, o uso do Machine Learning como aliado do RH renderá frutos na sua organização.

Em resumo, confira as principais vantagens dessa estratégia:

  • Otimização do tempo;
  • Melhoria no uso de recursos;
  • Tomada de decisões estratégicas;
  • Maior previsibilidade das ações;
  • Prever tendências;
  • Maior autonomia na gestão de pessoas;
  • Mais objetividade no recrutamento e seleção;
  • Redução da taxa de turnover.

Como visto, as vantagens são atrativas. Mas nem sempre a empresa tem uma equipe de desenvolvedores disponível para criar programas de Machine Learning, e talvez nem seja o caso de fazer esse investimento.

Conclusão

Você viu que o Machine Learning não é algo novo, surgiu nos anos 50, porém tem sido cada vez mais usado na era da transformação digital e do RH Ágil.

Há inúmeras HRTechs no mercado que oferecem soluções em Machine Learning para o RH. Portanto, analise o atual momento da sua empresa e verifique se essa estratégia faz sentido para o crescimento do seu negócio.

Agora que você chegou até o final, aproveite para ler também como terceirizar os serviços de RH para ganhar mais um suporte técnico no seu dia a dia.

*Este conteúdo foi desenvolvido pela empresa parceira Coodesh.

Fonte: Portal RH

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