Mulheres na tecnologia: espaço e representatividade

Imagem de uma mulher conduzindo uma reunião

Em uma área ainda dominada pelo público masculino, desenvolvedoras de sistemas cada vez mais ganham espaço e reafirmam suas competências

Mesmo que no Brasil o ensino superior esteja presente desde 1808, com a chegada da família real, foi só em 1879 que o público feminino pôde ter a liberdade de escolha de uma graduação. Os anos de atraso, em comparação à atmosfera masculina, refletem até hoje e elas agora correm contra o tempo perdido, ou melhor, o tempo retirado delas. Na área de tecnologia, a disparidade também fica bem clara, como no setor de desenvolvimento de softwares. Mas elas estão chegando e garantindo representatividade feminina na tecnologia.

Preparamos um artigo especialmente para falar sobre a atuação das mulheres na tecnologia. Continue lendo e confira!

No ano passado, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) inclusive lançou uma pesquisa que mostra que dentro do segmento, as mulheres na tecnologia representam 20% do todo. Ou seja, a cada 10 vagas tecnológicas, apenas duas são ocupadas por mulheres.

Mas em contrapartida, esse número cresce ano a ano e, por exemplo, na DB1 GlobalSoftware não é diferente. Na empresa do Grupo DB1 especializada no desenvolvimento de software sob demanda, elas têm chegado com tudo e, como fizeram até hoje, mostraram que são capazes.

Mulheres na tecnologia

O We cant do it! nunca fez tanto sentido. E fazer também pode ser desenvolver. Dentro da área de tecnologia o desenvolvimento é um dos principais ramos e que também cresce bastante. Hoje na DB1 Global Software, por exemplo, a Kamila Kaioana Aleixo Costa também escolheu crescer junto com o segmento. A desenvolvedora compartilha que a tomada de decisão foi impulsionada pelos seguintes pontos: observação de um mercado em ascensão, o encanto de poder impactar a vida de outras pessoas e a identificação.

“Eu ingressei na faculdade de Sistemas para Internet em 2019, mas por milhares de inseguranças, eu tive medo de me aplicar para as vagas de trabalhos que encontrava. Buscava entre as linhas dos requerimentos, uma só razão que fosse para não aplicar, para justificar meu medo de tentar. Especialmente pela maior das minhas inseguranças: ser mulher em um espaço dominado por homens”, conta.

A pergunta “por qual razão contratariam uma mulher para a área tech ao invés de um homem?” sempre a assombrou, como ela mesmo detalha. Porém, os reflexos da desvalorização que respingam no público feminino, pra ela começou a mudar em 2021, com o Grupo DB1. Kamila fez parte do projeto DB1 Start, que visa oportunizar o primeiro emprego na área de tecnologia e, desde então, felicita que tem deslanchado.

“A sensação de ver uma mulher na tecnologia, brilhando, no lugar que ela escolheu estar, fazendo o que ela gosta, é maravilhosa. Traz um quentinho para o coração. E estar em um espaço cheio de mulheres incríveis, é sensacional. É sobre representação. É poder feminino.

É ser inspiração. Me tornar desenvolvedora, me fez uma mulher mais confiante, me fez acreditar que tudo é possível e me fez aprender aquela importante lição de não deixar que meus medos fiquem maiores que meus sonhos”, completa.

Kamila ainda fala que ser mulher que faz história na área tech, em um ambiente ainda dominado por homens significa poder mudar a história. É o mesmo sentimento que tem a Fernanda Karine Peron. A desenvolvedora front-end também chegou ao grupo pelo DB1 Start e lembra que o interesse pela área de tecnologia veio desde cedo. “Desde criança tive interesse por tecnologia e adorava computadores, games, e todo esse universo, daí surgiu a ideia de seguir uma área afim para minha carreira”, pontua.

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A construção de uma carreira para ela também esbarrou no fator disparidade dentro de uma área engolida por homens. Na visão dela, quando uma mulher trabalha em um ambiente majoritariamente masculino, todo tipo de vulnerabilidade atribuída a isso é possível.

“Olhando para a área tech, por ser uma área de esforço mental e não físico, o que mais precisamos enfrentar acredito ser aquele sentimento de que seus argumentos e ideias precisam ser muito fortes para que não haja o preconceito de que não entendemos bem sobre tal assunto, não temos voz em decisões ou somos “menos capazes” que os homens”, reforça.

Fernanda aponta ainda para o problema sobre instrução. Do ponto de vista dela, a desenvolvedora entende que se a presença das mulheres na tecnologia fosse algo mais instigado, a gostarem desse universo, se sairiam ainda melhor na concorrência com o público masculino.

E para quem quer embarcar nessa, Fernanda deixa a dica: pesquise e estude. “Há diversas áreas dentro da área de tecnologia: desenvolvimento, análise de negócios, testes, entre outros. Comece pesquisando o que cada área faz e tente se identificar com a que mais gosta”, instrui. E como dito, ela reforça o foco nos estudos e reitera que a motivação de se interessar pelo que está fazendo é o necessário pro pontapé inicial. Depois, ir conhecendo mais áreas e diversificando o conhecimento.

“É uma área em constante evolução, portanto estude muito. Isso pode ser feito por cursos e até mesmo estágios, onde há um aprendizado muito mais rápido e que reflete o mundo real do dia a dia no trabalho. Tenha em mente que não há idade para começar, e o cuidado aos detalhes dá a nós, mulheres, uma vantagem nesse trabalho”, finaliza.

De trainee para o mundo

Aos 27 anos, a Carolini Kauffmann Banzatto também decidiu se aventurar no ramo de desenvolvimento de softwares. Hoje atua como desenvolvedora front-end no Grupo DB1. Mas tudo começou quando decidiu se olhar como profissional, como ela mesma diz. Entrou na faculdade de Desenvolvimento Mobile, mas confessa que “bem desacreditada” do futuro, ainda mais com a chegada da pandemia e de como o mercado tem uma concentração masculina.

Até que o sim chegou. Também pelo DB1 Start, ela diz que encontrou a resposta que precisava. “Hoje me vejo em uma fase de descobertas. Entrei e conheci um pouco de back end, depois pude acompanhar a análise mais de perto que foi algo que também me atraiu bastante e hoje sigo no desenvolvimento front. Tem sido incrível”, afirma.

Mas nem sempre foi assim. Como mulher, Carolini lamenta o fato de ter tido uma experiência desagradável em busca de uma oportunidade, no qual viu a chance de uma colocação ir embora, apenas por ser mãe. “O mais triste é que isso acontece diariamente. Um homem dizer que tem filhos agrega ao currículo, é visto como responsável. Uma mulher dizer isso é um problema. Fiquei mal por um tempo e pensei que esse mercado não seria para mim, por ser mulher e mãe. Mas não desisti, e ainda bem”, conta.

Hoje como trainee desenvolvedora no Grupo DB1, ela afirma que os infortúnios a motivaram a crescer. Para a carreira, ela tem focado em inspirar outras pessoas, se consolidar na área de tecnologia e conseguir ver o mercado crescendo para o público feminino.

O crescimento das mulheres na tecnologia

De acordo com a pesquisa do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), houve um crescimento de 60% na participação feminina na área de tecnologia nos últimos cinco anos. Foi um salto de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil.

E dentro do Grupo DB1, a ideia é que haja as mesmas projeções ou até mais. Conforme a equipe de Gestão de Pessoas da empresa, há inclusive um esforço interno, a mais, para que exista um grande número de indicações de mulheres para ocupar vagas, inclusive na área de desenvolvimento de softwares.

Pelo Next 1, plataforma interna de divulgação de vagas e que recompensa os colaboradores, durante o mês de março, por exemplo, a recompensa em dobro para indicação de mulheres para as áreas de liderança, desenvolvimento e tech como um todo.

Agora que você conhece a importância das mulheres na tecnologia, que tal conferir um panorama geral sobre Maternidade e Carreira? Acesse o nosso artigo exclusivo!

Sobre o DB1 Group

Sob o lema de ser luz na vida das pessoas, o DB1 Group se configura há 20 anos no mercado de tecnologia da informação, trabalhando nos ecossistemas de E-commerce, Fintechs e Transformação Digital. Formado por empresas sediadas em Maringá (PR), a nível Brasil, e com operações na América Latina e nos EUA (Estados Unidos da América), a função é oferecer serviços e soluções para empresas de médio e grande porte, por meio do desenvolvimento de softwares.

De duas décadas de trabalho, ao menos 12 anos consecutivos, o grupo é marcado como uma das melhores companhias para se trabalhar, pela GPTW (Great Place to Work). A raiz firmada por pilares de culturas que vão de espírito de equipe a ser justo, fazer o certo e não se esconder, refletem no sonho de impactar e transformar o futuro de organizações e pessoas, além de impulsionar todos a encontrarem sua melhor versão no mundo. Ser uma empresa para durar gerações, essa é a DB1.

Fonte: Portal RH

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