Novas normas contábeis para PMEs começam a valer em 2023

Imagem de calculadora financeira junto com documentos financeiros

Faltam menos de dois meses para as novas normas contábeis entrarem em vigor: a NBC TG 1001 (Contabilidade para pequenas empresas) e a NBC TG 1002 (Contabilidade para microempresas) que estarão valendo para os exercícios iniciados a partir de janeiro de 2023.

Com isso é fundamental que as empresas e os profissionais da Contabilidade se adaptem o quanto antes às demonstrações financeiras padronizadas. Com elas, será possível seguir um sistema transparente de elevada qualidade, permitindo, inclusive, uma comparação entre as empresas, o que fará com que elas tenham um acesso mais amplo e facilitado aos mercados de capitais e a instrumentos de crédito e recuperação de dívidas.

Sendo assim, as empresas serão levadas a pensar em associações futuras, bem como em captar investidores, conseguir traçar estratégias mais delineadas e até mesmo na possibilidade de terem seus nomes registrados na bolsa de valores.

Importante salientar que essas regras foram publicadas em dezembro de 2021, pelo Conselho Federal de Contabilidade-CFC. Anteriormente, duas normas principais norteavam a Contabilidade dessas pessoas jurídicas: a NBC TG 1000 (R1) e a ITG 1000, as quais estavam voltadas, respectivamente, para a Contabilidade de pequenas e médias empresas; e o modelo contábil para microempresa e empresa de pequeno porte.

A mudança para as novas normas se deu porque a NBC TG 1000 (R1) necessitava de simplificação de linguagem, no que diz respeito aos procedimentos contábeis. Já a ITG 1000 era considerada muito simples. Dessa forma, o CFC, juntamente com especialistas na área, desenvolveram os pronunciamentos que começarão a valer em 1º de janeiro de 2023.

“Em um país como o Brasil, com 5,4 milhões de empresas, e desse total 99% de MPEs que representam o motor da economia e são as grandes geradoras de empregos, é fundamental que os profissionais da Contabilidade conheçam essas normas e estejam preparados para utilizá-las”, disse Geraldo Carlos Lima, presidente do Sindcont-SP.

Segundo ele: “Só assim será possível fazer com que essas empresas se tornem mais fortes e sustentáveis ao longo do tempo. Ainda que distintas das grandes empresas, que são muito dependentes dos mercados financeiros globais para captação de recursos, como as MPEs compõem a cadeia global de negócios, a ideia é que elas tenham uma jornada mais “suavizada” nos quesitos transparência e comparabilidade das demonstrações contábeis”.

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Fonte: Sindcont-SP

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