Descubra como um organograma pode ajudar na organização de sua empresa, conheça seus modelos e aprenda os passos para elaborar um!
Manter a estrutura organizacional de uma empresa funcional nem sempre é uma tarefa fácil, porém, por meio da utilização de um organograma, é possível estabelecer hierarquias que fazem com que ela funcione da melhor maneira possível.
Isso pois, aplicá-lo em uma organização faz com que exista lógica e harmonia nas rotinas existentes, trazendo alinhamento para todas as equipes e permitindo assim, uma melhor gestão do negócio.
Mas como elaborar um organograma para atingir essa ordenação e ter uma empresa de sucesso? É o que vamos te contar neste artigo, nos aprofundando sobre o assunto nos seguintes tópicos:
O que é um organograma de uma empresa?
Um organograma é uma forma de estruturar equipes dentro de uma empresa. Sendo assim, ele define a hierarquização de grupos, áreas, departamentos e cargos, com o objetivo principal de garantir que cada funcionário realize suas funções do modo mais adequado possível.
Também conhecido como estrutura organizacional, deve fazer parte do planejamento estratégico do negócio e responder algumas questões chaves como:
- Como cada equipe deve funcionar?
- Quais as responsabilidades e processos de cada equipe?
- Qual a estrutura de times necessária para o bom funcionamento da empresa?
- Quais habilidades são necessárias para cada função exercida por colaboradores?
Por meio dessas respostas, torna-se mais fácil estabelecer as metas e os objetivos que cada equipe deve seguir.
Além disso, um organograma é elaborado com a utilização de caixas e/ou outras formas, representando os funcionários e seus cargos. Então, linhas são utilizadas para fazer a conexão entre esses colaboradores para demonstrar as hierarquias da empresa existentes.
Agora que entendeu o que é essa ferramenta e para que ela serve, vamos te mostrar no tópico a seguir os diferentes modelos de organograma que hoje são utilizados. Veja só!
Quais os 7 principais modelos de organogramas existentes?
Existem diversos modelos de organogramas que são utilizados pelas empresas do mercado, sendo que eles são empregados de acordo com as necessidades individuais de cada uma.
Assim, antes de aprender a de fato fazer um organograma, é extremamente válido conhecer seus tipos. Dessa forma, são eles:
1. Organograma vertical/clássico
O modelo vertical, ou também conhecido como clássico ou hierárquico, é comumente utilizado por empresas mais tradicionais.
Nele, os cargos são distribuídos por grau de importância, vindo de cima para baixo. Desse jeito, quem está no topo é quem possui o cargo de maior hierarquia dentro da organização.
As vantagens de utilizar esse tipo de organograma são que ele torna mais fácil o desenvolvimento de um plano de cargos e carreiras e a compreensão do fluxo de trabalho.
2. Organograma horizontal
Diferente do clássico, esse formato de organograma não considera a hierarquização de cargos uma prioridade, servindo para ambientes empresariais mais informais.
Isso pois, nele, os colaboradores possuem mais autonomia, voz em processos de tomada de decisão bem como podem exercer diferentes funções.
Portanto, sua estruturação é feita na horizontal, exatamente com intuito de mostrar que as relações de poder não são o foco, mas ao mesmo tempo manter a ideia de organização.
3. Organograma circular
No modelo circular, que também é chamado de radial, o foco da exposição de cargos é ressaltar a importância do trabalho em equipe, já que os colaboradores são colocados lado a lado em um formato de círculo.
No meio do círculo fica a figura de maior importância da empresa, ou seja, o CEO ou presidente, e o restante vai sendo colocado ao lados, rumo às extremidades.
Desse modo, é mais utilizado por negócios que desejam focar na colaboração entre seus membros, e não na relação de hierarquia entre eles.
Veja neste post 6 dicas de como motivar uma equipe para ter bons resultados.
4. Organograma linear
Esse modelo também é chamado de organograma linear de responsabilidade (OLR) e seu foco está nas funções, tarefas e responsabilidades de cada cargo, ao invés de sua hierarquização.
5. Organograma em barras
Esse já um dos modelos com foco na hierarquização dos cargos da empresa. Porém, diferente do clássico, neste os colaboradores são representados por meio de barras dispostas verticalmente.
Cada uma dessas barras possui um tamanho que vai de acordo com o grau de autoridade do funcionário dentro da organização, onde o maior cargo logicamente é representado pela maior barra, e outros vão diminuindo à medida que perdem autoridade.
6. Organograma matricial
Quando nos referimos a sua estrutura, o organograma matricial se assemelha ao vertical, porém, ele é empregado em empresas que possuem maior flexibilidade, ou seja, cargos e funções sem muita definição estrutural.
Normalmente, os negócios que fazem o seu uso são orientados pela execução de projetos específicos, portanto possuem estruturas temporárias que misturam departamentos e equipes diferentes.
7. Organograma setorial
Como mais um organograma semelhante ao tradicional, a diferença do setorial está em ele ser direcionado a um setor específico da empresa.
Serve para grandes negócios que possuem muitos funcionários e equipes muito bem estruturadas.
Visto todos os tipos que podem ser utilizados, o que fazer para criar um organograma? É o que te contaremos a seguir!
Como elaborar um organograma de uma empresa?
Além de escolher o tipo de organograma que sua empresa fará uso, para a sua construção, é preciso seguir alguns passos para que não fique faltando nenhuma informação importante:
1. Faça um mapeamento dos cargos e funções
Faça uma pesquisa com seus colaboradores a respeito dos seus cargos e funções que eles executam. Isso pode ser realizado por meio de um formulário online, que facilita a realização do levantamento!
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2. Identifique as hierarquias existentes
Em seguida, é preciso identificar qual é a relação hierárquica entre esses cargos para começar a montar a estrutura visual de seu organograma.
3. Escolha qual modelo usar
Com a hierarquia estabelecida, é hora de escolher um dos modelos que aqui foram apresentados para inserir essas informações.
Como mencionado anteriormente, a escolha desse modelo deverá ser de acordo com as necessidades e objetivos da empresa!
4. Use a ferramenta mais adequada para sua empresa
Para montá-lo de fato, diferentes ferramentas podem ser utilizadas! Por exemplo: pode ser feito no Excel, no Word, ou até mesmo no PowerPoint.
Escolha aquela com que se sinta mais à vontade para realizar essa construção e que ao mesmo tempo proporcione o resultado que almeja.
5. Confira as informações com cada setor
Com tudo pronto, o recomendado é conferir as informações com cada setor, para que não haja nenhum equívoco ou mal entendido.
6. Apresente-o
Com todas as informações checadas, é hora de apresentá-lo a todos os colaboradores! É muito importante que haja transparência, ou seja, que esse documento esteja disponível para todos e que eles o entendam.
7. Atualize-o constantemente
Finalmente, o último passo essencial é não esquecer de mantê-lo sempre atualizado.
Em qualquer empresa existe certa rotatividade, e muitas vezes a taxa de turnover pode estar maior do que a esperada, demandando atualizações frequentes. Ou ainda, pode ser que o número de colaboradores esteja aumentando e novos cargos sejam assumidos.
Portanto, essa atualização constante é importante e se faz extremamente necessária!
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