Sabia que há escassez de talentos no setor financeiro?

Imagem de mulher de negócios em pé com os braços cruzados

Empresa aponta a desaceleração global do mercado, ascensão de fintechs e de profissionais independentes e aumento de aposentadorias como principais desafios na busca por novos CFOs

A escassez de talentos no setor financeiro é uma realidade global e planos de sucessão são a resposta a esse desafio, de acordo com análise da Russell Reynolds Associates, líder global em busca de altos executivos e consultoria em avaliação e desenvolvimento de lideranças.

Estudo mostra que mudanças internas mesmo que não vinculadas a promoções estão mais atrativas para profissionais mais qualificados, que têm se mostrado mais resistentes a assumirem novos desafios no setor, apontando tendência inclusive a migrarem para áreas diferentes de Finanças. As empresas em busca de novos talentos precisam lidar com a resistência a mudanças e também como novos formatos de trabalho que acirram a concorrência pelos executivos disponíveis.

“O cenário é desafiador para atração de talentos, mas mostra-se ao mesmo tempo uma oportunidade de investir no time que já está em casa, desenvolvendo líderes transformacionais que possam enfrentar os desafios de hoje e antecipar as tendências”, destaca Fernando Machado, consultor da Russell Reynolds Associates.

A análise das movimentações do índice Standard & Poor 500 mostra que cerca de 10% apenas das empresas listadas nomearam novos chefes de Finanças no último semestre, enquanto 61% dos CFOs recém-nomeados foram promovidos internamente, 58% das vagas de CFO disponíveis foram criadas a partir da aposentadoria das lideranças que ocupavam a cadeira anteriormente e outros 42% deixaram os cargos para assumir a cadeira de CEO ou outro cargo C-level em suas próprias organizações ou em outras, inclusive mudando de setor de atuação. Os dados refletem a realidade brasileira também, que já registra dificuldade de contratação de profissionais C-Level e até mesmo gerenciais.

Diante de um cenário de crise global, muitos executivos no Brasil também preferem não assumir oportunidades melhores de trabalho para garantir os empregos atuais em uma sinalização de busca de segurança em um momento de incertezas, enquanto o número crescente de fintechs e fortalecimento do home office no país têm aumentado a concorrência pelos profissionais mais qualificados que se dispõem a mudar de emprego.

A carreira como assessor de investimentos independente também se destaca no Brasil, onde vem ganhando cada vez mais interessados. O país triplicou o número de agentes autônomos credenciados pela Ancord operando no mercado em abril deste ano em relação a 2019.

“A realidade do mercado mostra que os planos de sucessão são a resposta mais eficaz ao permitirem que empresas e profissionais construam juntos uma trajetória de sucesso coesa e sustentável para ambos os lados”, reitera Machado, destacando que um bom plano de sucessão engloba medidas desde práticas para retenção de talentos, como capacitações e bônus, promoção do engajamento das equipes até possibilidades de desenvolvimento profissional e crescimento dentro da empresa.

Para as empresas que não têm alternativa senão atrair novos talentos, Machado reforça que é preciso estar atento à inovação na cultura organizacional e à capacidade de adaptação a novos cenários.

Agora que você já sabe sobre a escassez de talentos no setor financeiro, entenda melhor como produzir 20% e alcançar 80% dos resultados.

Sobre a Russell Reynolds Associates

É líder global em busca de altos executivos e consultoria em avaliação e desenvolvimento de lideranças. Com atuação junto a organizações públicas, privadas e sem fins lucrativos em mais de 26 países, a consultoria atua em todos os setores da economia.

Russell Reynolds apoia os clientes a construir equipes de líderes transformacionais que podem enfrentar os desafios de hoje e antecipar as tendências digitais, econômicas e políticas que estão remodelando o ambiente de negócios global. Desde ajudar os conselhos administrativos com sua estrutura, cultura e eficácia até identificar, avaliar e definir a melhor liderança para as organizações, a empresa traz 52 anos de experiência para apoiar os clientes na solução de seus problemas de liderança mais complexos.

Fonte: Portal RH

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