Famílias atingidas pelas chuvas no RS podem antecipar benefícios do INSS e sacar FGTS

Famílias atingidas pelas chuvas no RS - Imagem ce camo alagado

As intensas chuvas que castigam o Rio Grande do Sul têm deixado um rastro de destruição e afetado milhares de famílias. Diante desse cenário desafiador, o governo federal anunciou medidas emergenciais para auxiliar aqueles que foram atingidos pela catástrofe.

Com o decreto de estado de calamidade pública pelo governo gaúcho, reconhecido também pelo governo federal, abre-se caminho para ações mais efetivas de socorro e assistência. Entre as medidas anunciadas está a antecipação do pagamento dos benefícios previdenciários para as famílias afetadas.

De acordo com o Ministério da Previdência Social e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os valores referentes aos benefícios previdenciários de junho poderão ser recebidos já em maio. Essa antecipação tem como objetivo oferecer suporte imediato aos aposentados, pensionistas e beneficiários que enfrentam dificuldades decorrentes das chuvas.

Para receber a parcela antecipada, é necessário que o beneficiário comunique sua intenção ao banco onde o valor é depositado. É importante ressaltar que essa medida é aplicável apenas aos segurados que recebem benefícios de prestação continuada previdenciários ou assistenciais, não se estendendo a benefícios temporários, como auxílio-doença, salário-maternidade e auxílio-reclusão.

Além disso, a Caixa Econômica Federal também anunciou medidas de apoio aos municípios atingidos. Trabalhadores das áreas afetadas terão a possibilidade de sacar o FGTS devido à situação de calamidade. A instituição também disponibilizará técnicos para auxiliar as prefeituras na elaboração de planos de apoio à população, além de oferecer a opção de pausa de até três meses nos contratos de financiamento habitacional para os moradores das regiões atingidas.

Essas medidas visam trazer alívio e suporte imediato às famílias que enfrentam momentos difíceis em decorrência das chuvas, reforçando o compromisso do governo em agir de forma rápida e eficaz diante de situações emergenciais como essa.

Fonte: CMP Advocacia Previdenciaria

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