Por meio da gestão orçamentária, sua empresa consegue avaliar, continuamente, o momento mais adequado para investir, reter os gastos e desenvolver-se de maneira harmônica, sem imprevistos. Para tanto, um olhar atento aos resultados, de maneira integrada, facilita o uso consciente e estratégico dos recursos sem que a saúde financeira do seu negócio seja impactada.
O estresse financeiro não é um malefício que afeta somente as pessoas. Dentro das organizações, a falta de um bom planejamento financeiro — e a sua completa gestão orçamentária — pode levar aos mesmos sintomas.
Só que, diferentemente das pessoas, esse problema impacta a empresa nos obstáculos de desenvolvimento e, também, na sua manutenção em curto prazo.
Não se engane: sem uma boa gestão orçamentária, qualquer tipo de planejamento é dificultado ao máximo. Por isso, neste post gostaríamos de debater com você a importância dessa prática. Além de estarmos muito interessados na sua opinião sobre o assunto após a conclusão do artigo.
Boa leitura!
O que é e qual é a importância da gestão orçamentária?
Vamos resumir o conceito como um exercício contínuo de monitorar as movimentações financeiras da empresa, e o quanto cada uma delas impacta a sua situação para futuras ações.
Por exemplo: os custos elevados com demissões e contratações pode interferir, diretamente, no orçamento da empresa para dedicar-se ao treinamento e capacitação dos seus colaboradores.
Sem a gestão orçamentária, portanto, fica difícil avaliar de onde estão saindo esses desperdícios (e/ou prejuízos), e o que complica também a tomada de decisão ágil e assertiva para resolver o problema.
É por isso que as organizações se mantêm imunes contra a falência: controle e monitoramento de todas as suas movimentações. E, assim, cria-se uma série de planos de ação para que os gastos sejam equilibrados e que os imprevistos ocorram com menos frequência e intensidade.
Do que é feita uma boa gestão orçamentária?
Como discutido acima, é inegável que o primeiro elemento marcante, nesse processo, é a organização de todo o setor financeiro. A total sintonia entre o que é investido e quais são as receitas da empresa, de maneira que todos compreendam o melhor momento para investir — e no que investir.
É claro que, hoje em dia, os softwares de gestão permitem uma organização mais clara, objetiva e funcional. Especialmente, por meio da automação de processos. Só que é determinante que os seus colaboradores saibam, exatamente, o que eles estão observando para obter insights e diagnosticar eventuais problemas.
Assim, tenha em mente que a sua empresa necessita de três questões básicas para montar a sua gestão orçamentária:
- fluxo de caixa;
- orçamento anual;
- orçamento mensal.
Isso, por si só, já evidencia as projeções em curto, médio e longo prazo — ainda que ajustes se façam necessários ao longo do caminho.
E quais são os benefícios disso?
Com os documentos destacados anteriormente em dia e constantemente monitorados, o setor financeiro, o departamento pessoal e o RH têm alguns benefícios palpáveis em suas rotinas, além de toda a empresa.
E, a seguir, vamos listar os principais deles, que são:
- melhor controle para o planejamento futuro da empresa — seja em novos investimentos ou mesmo para adotar cautela financeira em momentos de instabilidade econômica do país;
- projeção do ROI de cada estratégia idealizada. Assim, a busca pelos ganhos se torna mais precisa;
- melhor engajamento a partir da ciência coletiva do que a empresa precisa realizar e, assim, obter melhorias contínuas — um crescimento sustentável, portanto;
- tomada de decisão melhor embasada em números e fatos;
- sem falar que fica mais fácil, para todos os setores, definirem os preços de vendas, concederem ofertas especiais, contratar ou demitir e usar o capital de giro ou optar por terceiros, entre outras questões.
Segurança, conveniência e assertividade: uma tríade que vem completa, em sua rotina, por meio da gestão orçamentária.
Como começar?
Separamos a implementação da gestão orçamentária em 4 etapas bem claras. Confira!
1. Planejamento orçamentário
Para começar a sua gestão orçamentária, inicie-a com um diagnóstico de dados e informações que vão apresentar o histórico da empresa. Por exemplo, os seus custos fixos e variáveis do último ano.
Sem falar que você vai saber exatamente o quanto a sua empresa tem lidado, financeiramente, em múltiplas frentes. São os casos de:
- deduções de vendas, como os impostos e abatimentos, entre outras;
- os citados custos variáveis (que são os investimentos em insumos);
- os gastos com pessoal (demissões e contratações, além de treinamentos e benefícios, entre outros);
- despesas operacionais;
- investimentos operacionais.
- capital de giro (NCG).
Com isso, você pode montar uma projeção de faturamento mais adequada.
2. Simulação de cenários
Agora que os dados já estão atualizados e sob o seu monitoramento, cada gestor responsável pela sua área deve compor um planejamento para que todas as informações sejam cruzadas e analisadas.
Assim, é possível observar curvas de crescimento, retenção e os momentos mais oportunos para investir. Simule, inclusive, cenários diversos (como positivos e negativos) para que nenhum tipo de imprevisto interpele o caminho de desenvolvimento da sua empresa.
3. Acompanhamento orçamentário
Por meio dos dados e projeções, fica mais fácil acompanhar o desenvolvimento e a concretização desses cenários idealizados e calculados.
Até por isso, tenha em mente quais métricas e indicadores cada setor vai manter-se atento. Dessa maneira, os problemas (por mais que surjam) são rapidamente diluídos e a empresa recupera com agilidade a sua curva de crescimento.
4. Revisões orçamentárias
Por fim, considere as revisões orçamentárias periodicamente. Assim como as suas estratégias de vendas, de marketing, de motivação e engajamento dos colaboradores, entre outras, não são rígidas, a gestão orçamentária deve ser flexível.
Não à toa, você já se preparou para isso tudo. Os cenários e simulações são indispensáveis para que não existam surpresas e, por mais que elas apareçam, cada pessoa envolvida saiba, antecipadamente, como reagir.
Qual é o papel da tecnologia na gestão orçamentária?
Agora que já deu para sentir o impacto positivo que a gestão orçamentária causa na sua empresa, aproveite para certificar-se de ter em mãos as melhores soluções para isso.
Assim, os softwares de gestão podem ser considerados em decorrência da facilidade com a qual eles automatizam processos, compilam dados e geram relatórios em tempo real das performances de suas estratégias. E não vão faltar dados confiáveis, portanto, para a sua tomada de decisão.
Na sua empresa, como vai a gestão orçamentária? O setor financeiro e o RH (ou o setor de contabilidade terceirizado) já trabalham em conjunto com uma solução tecnológica integrada como a que citamos acima?