Aprenda o que é Lockdown e sua importância no combate à pandemia

É um momento de alarme e apreensão inéditos na sociedade moderna. Com a propagação do vírus Covid-19, responsável pelos sintomas do novo coronavírus, muitos se veem diante de nomenclaturas, termos e cuidados que podem confundir e levar à má interpretação das melhores práticas para combater a pandemia.

Um dos principais conceitos, inclusive, é o que mais tende a causar temor nas cidades: o que é lockdown?

Caso você não saiba direito o que é lockdown, e como a decisão de soberana de um estado ou município se reflete nos seus respectivos territórios, continue com esta leitura!

Nos tópicos abaixo, vamos explicar tudo sobre o assunto para que você entenda os impactos disso, e o quanto a prevenção é fundamental no combate dessa doença altamente contagiosa e ainda de poucas certezas a respeito!

O que é lockdown?

Vamos direto ao ponto: lockdown é um termo em inglês (que pode ser traduzido como confinamento) para remeter à decisão de bloqueio total de uma região. Essa decisão pode vir em decreto imposto pelo Estado e também pela Justiça, sendo a medida mais rígida para controlar situações consideradas extremas.

Em tempos de guerra, por exemplo, o lockdown pode vir a ser decretado. Mas estamos vivendo uma situação em que muitos países e estados e municípios brasileiros já adotaram: uma solução emergente para conter a proliferação acelerada do vírus Covid-19.

Atualmente, grandes centros do país, como Rio de Janeiro e São Paulo, estão sob alerta máximo. Afinal, ambos os estados estão tentando amenizar o impacto do vírus por meio da quarentena, que é uma medida mais branda de confinamento — embora o lockdown já seja recomendado tanto para um quanto para o outro.

Como funciona o lockdown?

No caso do coronavírus, o lockdown tem sido usado para reduzir o ritmo de crescimento de casos. Com isso, o sistema de saúde de cada país consegue planejar-se para atender os pacientes com qualidade e melhor monitoramento dos avanços da doença.

Por consequência, é possível reduzir:

  • a taxa de mortalidade;
  • o número de leitos ocupados nos hospitais;
  • a quantidade de casos simultaneamente.

Por sua vez, países que têm resistido ao lockdown, mesmo em situações de emergência, observaram uma escassez de insumos e leitos, nos hospitais, o que agrava a crise de saúde porque mais pessoas ficam à mercê da própria sorte nessas situações.

Não é raro presenciar nos noticiários, atualmente, as ocorrências de óbitos em casa. Muitas vezes, porque os pacientes não encontraram acesso facilitado ao atendimento profissional em hospitais.

Daí, a importância do lockdown: atuar em múltiplas frentes para prevenir um aumento exponencial de casos (ainda de acordo com as características do coronavírus) e, assim, ajudar a preparar o sistema de saúde a ter as melhores condições de atendimento em curto, médio e longo prazo.

Mas como o lockdown tem funcionado? Isso tem variado de acordo com as decisões tomadas por cada nação, mas a regra básica é: os cidadãos só podem ir às ruas em situações emergenciais. E o comércio que pode manter as portas abertas são aqueles cujas funções são essenciais para a sociedade, como:

  • farmácias;
  • hospitais;
  • supermercados;
  • estabelecimentos que, segundo decisões soberanas da nação, prestem serviços essenciais.

As fronteiras também costumam ser fechadas — seja rodoviária, ferroviária e aérea, entre outras — e casos excepcionais devem ser analisados individualmente.

O que diferencia o lockdown de outras opções de isolamento?

Desde que a Covid-19 desembarcou no país e disparou uma série de alertas na população, uma série de medidas preventivas e de contenção do contágio do vírus foram discutidas.

Entre elas, algumas medidas menos drásticas do que o lockdown, e que têm buscado a manutenção da produtividade social sem grandes prejuízos. Até por isso, o home office se tornou uma modalidade bastante comum de produção corporativa, nos últimos meses.

Vamos entender, então, quais são essas outras medidas e como funcional uma vez que já discorremos sobre o que é lockdown?

Distanciamento social seletivo

Essa é uma medida que alguns países adotaram quando o vírus ainda era um desconhecido agente nocivo espalhando-se pelo mundo. Inclusive, atualmente é a solução defendida pelo presidente do Brasil.

No distanciamento social seletivo, o comércio é reaberto gradualmente (também em decretos definidos pelos agentes públicos), mas apenas uma parcela da população é mantida em quarentena — aquela considerada como fator de risco para a doença, como:

  • idosos;
  • pessoas com doenças crônicas (como diabetes);
  • pacientes em condições de risco e agravamento dos sintomas da doença, como gestantes.

Esse tipo de distanciamento é também conhecido como isolamento vertical, e países europeus já descartaram a continuidade dessa medida.

Bom exemplo disso é o Reino Unido, que iniciou o combate à Covid-19 por meio desse tipo de distanciamento, mas adotou o lockdown semanas depois, quando o número de casos decolou, nas estatísticas, bem como a ocorrência de óbitos e o risco de colapsar todo o sistema de saúde.

Distanciamento social ampliado

O distanciamento social ampliado é uma medida que vale para toda a população, diferentemente do caso que vimos acima. Cabe aos gestores públicos o decreto desse tipo de medida, e que tem como objetivo também a redução da curva de contágio do vírus e, assim, gerar uma resposta hábil dos pacientes recuperados — o que expande a capacidade de atendimento dos hospitais gradualmente.

No Brasil, essa é a solução adotada em grande parte dos estados. A quarentena é uma recomendação, acima de tudo, e com efeitos de suspensão de outros serviços não considerados fundamentais, para que grande parte da população permaneça em casa.

Sabemos, entretanto, que essa mudança brusca e impactante nos hábitos que mantínhamos há anos é, no mínimo, preocupante em muitos aspectos. Pessoas se queixam de problemas físicos e psicológicos consequentes das medidas de distanciamento social.

Entretanto, existem algumas soluções básicas e eficazes para minimizar esses impactos e valorizar, assim, a vida humana que pode ser perdida com a proliferação desenfreada da Covid-19 ao redor do país. Para saber mais a respeito, deixe salva a leitura de nosso artigo que fala mais sobre o bem-estar em tempos de quarentena e isolamento social!

Quais países adotaram o lockdown?

Agora que já vimos o que é lockdown e no que ele mais se diferencia de outras modalidades de distanciamento social, vamos entender por que o isolamento total é tão resistido por diversas pessoas e agentes públicos?

O principal motivo é o seguinte: embora eficaz, essa drástica medida afeta o país em todas as suas outras funções. Afinal de contas, a sociedade, basicamente, para pelo período determinado de bloqueio total. E problemas secundários surgem nesse período, como o desemprego e o colapso da economia.

Com isso, surge a questão de equilibrar o cuidado com as vidas humanas, por conta da pandemia, e a crise financeira que vai ser inevitável independentemente das medidas adotadas. É um custo alto para a economia, e o lockdown é a solução que mais cobra o seu preço dos cidadãos posteriormente.

Fica, então, o grande debate de como pensar na saúde das pessoas e, ainda assim, manter uma sociedade funcional e segura. Acontece que 83% dos países afetados pelo coronavírus já implementaram o lockdown.

Isso ficou notório, tanto pela ineficácia das medidas anteriormente implementadas, quanto pelo crescente risco de ver os hospitais incapacitados de atender novos pacientes. E isso apenas alimenta que a solução prática para evitar uma crise de proporções ainda maiores, é o distanciamento social — em curto prazo, enquanto não existe uma vacina ou remédio comprovadamente eficaz no tratamento à doença.

O primeiro caso da doença ocorreu em dezembro de 2019, na China, e desde então o coronavírus se espalhou pelo planeta inteiro em quase 5 milhões de casos oficiais, com pouco mais de 320 mil óbitos oficialmente decretados no mesmo período.

Até por isso, a agravante crescente de casos fez com que mais países aderissem ao lockdown. E, entre os principais, podemos destacar os seguintes:

  • China;
  • África do Sul;
  • Arábia Saudita;
  • Alemanha;
  • Argentina;
  • Bélgica;
  • Malásia;
  • Colômbia;
  • México;
  • Austrália;
  • Nova Zelândia;
  • Reino Unido;
  • França;
  • Espanha;
  • Irlanda;
  • Noruega;
  • Dinamarca;
  • Itália.

Entre outros. O Brasil, inclusive, já tem alguns estados que passaram a adotar o lockdown. São Luís e três outras cidades do Maranhão já estão em bloqueio total, assim como algumas cidades do Amazonas e alguns municípios do Pará (a capital, Belém, inclusa) e do Tocantins.

São Paulo e Rio de Janeiro, estados com o maior número de ocorrências do país, estão atentos às mudanças de dados estatísticos. Existem, inclusive, protocolos para a adoção da medida mais drástica de isolamento, mas que permanecem em espera para evitar uma crise ainda mais abrangente em todo o estado.

Como se proteger do coronavírus?

Viu como saber o que é lockdown pode ajudar você a tirar as melhores conclusões a respeito do assunto e, com isso, discutir com amigos e parentes as melhores soluções para evitar o aumento e a aceleração na propagação do vírus?

É claro que, além das medidas acima citadas ao longo do artigo, a população tem que fazer a sua parte. E isso inclui, principalmente, a atenção aos órgãos oficiais de saúde e as recomendações por eles transmitidas.

Para ajudar, nós fizemos um compilado de dicas de prevenção e que podem servir para minimizar o impacto do vírus na região onde você e a sua família vivem. Vejam só quais são:

  • lave as mãos com frequência — com água e sabão — por 20 segundos, pelo menos, sempre que higienizá-las;
  • lembre-se de esfregar os espaços entre os dedos, o dorso da mão e cavidades (dobras dos dedos e unhas) ao lavá-las;
  • desinfetantes para as mãos, que sejam à base de álcool 70%, é uma alternativa na ausência do sabão;
  • evite o contato próximo com pessoas — especialmente, quem apresentar sintomas da doença;
  • caso sinta algum sintoma, permaneça em casa e afaste-se de pessoas (inclusive, daquelas que vivem com você — e oriente-as a ficarem mais em casa, nesse período, também);
  • ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com um lenço, e descarte-o no lixo logo em seguida;
  • evite tocar olhos, boca e nariz;
  • caso tenha que ir à rua, mantenha uma distância de um metro, no mínimo, entre as pessoas;
  • utilize, a todo momento, máscara de proteção que cubra a boca e o nariz;
  • ande sempre com álcool gel 70%, pois é uma medida eficaz de higienização. Especialmente, se você está na rua e tem contato com superfícies e materiais potencialmente contaminados.

Além disso, uma boa maneira de disseminar a informação correta é por meio do compartilhamento deste post nas suas redes sociais. Além disso, tem esse vídeo do Ministério da Saúde, que explica também sobre a prevenção do novo coronavírus de maneira simples e bastante didática.

Use-o também para evitar a proliferação de fake news e, assim, você passa a espalhar informações de qualidade na internet e contribuir com o conhecimento de mais pessoas a respeito do que é lockdown e como combater a Covid-19.

Fonte:Xerpa

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