Fazenda lança site com balanço e desafios para o futuro governo

O Ministério da Fazenda lançou, nesta quarta-feira (5/12), uma página para dar acesso ao registro de ações da pasta de 2016 a 2018. A ideia é manter informações concentradas no hotsite “Balanço e Perspectivas Econômicas 2016-2018” e acrescentar vídeos com depoimentos dos secretários sobre as medidas aprovadas no período.

Na página, a Fazenda diz que o problema central enfrentado pela gestão do presidente Michel Temer (MDB) foi o desequilíbrio fiscal. Num dos tópicos, “Como encontramo a economia”, o texto enumera problemas identificados, como política fiscal desorganizada, crescimento acelerado da despesa e da dívida pública, baixa produtividade da economia.

A partir de então, a página cita medidas tomadas para reverter o quadro, dentre elas, o estabelecimento de um teto de gastos, a recuperação fiscal dos estados, a reformulação do FIES. Para a Fazenda, o próximo governo só precisaria dar continuidade à agenda iniciada por Temer para fazer o Brasil crescer.

Além do balanço, o site reúne também os desafios a serem enfrentados na esfera econômica no longo prazo. Nesse contexto, a Fazenda deu destaque para a agenda de reformas estruturais, por considerar que elas vão garantir o crescimento sustentável do país, com ganhos de produtividade.

A página também disponibilizará análises das áreas técnicas do ministério. O Brasil, de acordo com o ministério, somente retomará taxas relevantes de crescimento e de geração de empregos, bem como reduzirá significativamente a pobreza e a desigualdade se for capaz de evoluir em quatro dimensões: equilíbrio fiscal; produtividade; estabilidade institucional; e igualdade de oportunidade e redução da pobreza.

Esta é a avaliação da assessoria especial do ministro Eduardo Guardia na publicação “Reformas Econômicas em 2016-2018 e perspectivas para o próximo mandato presidencial”, que procura mostrar quais os avanços no período 2016-18, as medidas que estão em andamento, os pontos sobre os quais não foi possível avançar e os riscos de retrocesso que precisam ser enfrentados por este e pelo próximo governo.

Fonte: Consultor Jurídico – Conjur

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