Por sua vez, o fluxo de caixa indireto é um método que explora o regime de competência (ou, por assim dizer, as informações contábeis da empresa) para certificar-se de todas as variações ocorridas em seu caixa, em determinado período — tomando como base o ponto de vista contábil. Por isso, esse método é tido como uma ferramenta do setor de contabilidade da empresa, e não da área de tesouraria.
Seja para o planejamento ou uma boa gestão da saúde financeira da organização, o fluxo de caixa é o conceito mais aplicado, pelo departamento, a fim de manter pagamentos e recebimentos em ordem.
Acontece que existem dois métodos similares, mas de conceituação e aplicação distintas: estamos falando do fluxo de caixa direto e o fluxo de caixa indireto.
E é sobre o segundo que vamos tratar, aprofundadamente, neste post.
Vale destacar, logo de cara, que esse não é o modelo mais popular. O fluxo de caixa indireto é tido como uma maneira de enxergar a mesma imagem (vista pelo modelo direto), mas sob um prisma diferente.
Quer saber como isso funciona? Basta seguir com esta leitura!
O que é o fluxo de caixa indireto?
Também conhecido como fluxo de caixa pelo método indireto, a sua ideia não abrange, simplesmente, as entradas e saídas do caixa.
Por sua vez, o fluxo de caixa indireto é um método que explora o regime de competência (ou, por assim dizer, as informações contábeis da empresa) para certificar-se de todas as variações ocorridas em seu caixa, em determinado período — tomando como base o ponto de vista contábil.
E é com base nessa perspectiva que o fluxo de caixa indireto acaba sendo mais indicado para analisar variações associadas ao desempenho econômico da sua organização — fazendo uso de dois itens elementares para isso:
- o DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício);
- o BP (Balanço Patrimonial).
Lembrando, apenas, que são perspectivas distintas, mas que devem guiar a pessoa responsável pela sua execução ao mesmo resultado final.
Quais são as vantagens em usar o fluxo de caixa indireto?
No geral, o grande benefício em aplicar o método indireto de fluxo de caixa é a sua acessibilidade. Especialmente, porque o trabalho com ele é efetuado com os balanços patrimoniais do início e do final do período analisado. E, complementarmente, o DRE já citado no tópico anterior.
E os pontos de atenção?
Por sua vez, o tempo levado para a geração de informações e, em seguida, para convertê-las em regime de caixa. Com isso, faz-se mais importante a sua execução, pelo menos, mais de uma vez ao ano.
Qual é a função do fluxo de caixa direto?
Quando falamos no fluxo de caixa direto, o que estamos analisando especificamente é o volume de entradas e saídas movimentadas. Para tanto, o que o setor financeiro se atenta é a quantidade de contas a pagar e a receber do Balanço Patrimonial da empresa, somado à Demonstração do Resultado do Exercício.
O que se atentar antes de criar um fluxo de caixa indireto?
Agora que já vimos e entendemos a diferença entre ambos os modelos, é importante avaliar o que a sua empresa deve considerar antes de colocá-los em prática.
E, a seguir, apontamos um passo a passo completíssimo para você experimentá-lo na sua empresa!
Tenha informações precisas
Ferramentas de automação podem ser essenciais, nesse sentido, para evitar qualquer desencontro de dados que possa existir em planilhas — caso seja esse o método que você utiliza para manter o controle.
Por meio delas, os dados são atualizados automaticamente, expondo a situação real do fluxo de caixa. E, quando você opta por ações manuais, um simples erro coloca o seu cálculo a perder, afetando a precisão de sua análise.
Vale destacar, inclusive, que o setor financeiro pode ser aprimorado de muitas formas além da contratação de uma ferramenta de automação de atividades. Para tanto, convidamos você a conferir, em seguida, outro artigo nosso que contempla algumas dicas de melhorias para o departamento financeiro!
Consolide o DRE e BP
Isso significa que você faça a reunião de todos os relatórios da empresa — de todas elas que façam parte do grupo, como um todo.
Ao fazê-las individualmente, basta fazer um fluxo de caixa indireto e, em seguida, consolidar as demonstrações de maneira coletiva. Algo que vai permitir a avaliação de cada empresa, mas também da organização completa. Uma maneira de ter a percepção da performance alcançada com cada unidade.
Faça a conciliação contábil
O termo é reconhecido para realizar a verificação e a checagem das informações que constam em suas demonstrações contábeis.
Podemos considerar a etapa como um filtro a mais para prevenir-se contra erros e, até mesmo, diagnosticar qualquer desencontro de dados que tenha passado despercebido. Tudo isso para garantir que a sua empresa tenha relatórios cada vez mais precisos e capazes de refletir a real situação e desempenho da organização no período analisado.
Por isso, agora que você já está por dentro de como preparar a análise do seu fluxo de caixa indireto, aproveite para deixar um comentário, logo abaixo, para que possamos expandir esta discussão e eliminar eventuais dúvidas que você possa ter sobre o assunto!