Tecnologia para identidade digital descentralizada

Imagem de um homem colocando a digital em em documento

Com novo modelo, cidadãos podem reunir suas credenciais em um único dispositivo aumentando a segurança das transações e evitando fraudes.

Uma identidade digital a qual o titular é quem tem total controle e decide o que, quando e com quem quer compartilhar seus dados, sem, ao mesmo tempo, onerar as organizações públicas ou privadas com a responsabilidade de armazenar essas informações. Isso é o que a CertiSign, Autoridade Certificadora e IDTech líder no Brasil, oferece de forma pioneira por meio da Identidade Digital Decentralizada. Chamada iziPass, trata-se de uma nova forma eficiente para garantir a identidade e autenticidade das informações, proporcionando mais segurança a todos os envolvidos em uma transação física ou digital.

Neste modelo, o CPF, CNPJ, CNH, carteira de vacinação e comprovante de endereço, por exemplo, podem ser compartilhados a partir de um único aplicativo no smartphone do titular. Ao serem transmitidos, os dados são autenticados em uma rede blockchain. Isso significa que as informações, ao invés de circular e ser armazenada em diversos servidores de várias empresas, fica em segurança e somente são acessadas com o consentimento. Somente em 2021 houve uma perda de R$ 27 bilhões para fraudes relativas à identidade no país, com uma expectativa ainda maior para 2025: R$ 52 bilhões. Os dados são de uma recente pesquisa anual*, divulgada em agosto deste ano.

Segundo Bruno de Paula Ribeiro, Gerente de Inovação na Certisign, a identidade descentralizada deve diminuir os vetores de vazamento de dados e, consequentemente, as fraudes no ambiente virtual. “A rede blockchain não é violável. E todas as informações, ao serem registradas na carteira digital iziPass, são verificadas pela respectiva rede”.

Ele explica que, de um lado, há os benefícios aos titulares com o controle de seus dados e comodidade de ter em um único local suas informações. Do outro, há as empesas que, em vez de terem que investir em infraestrutura física e lógica para colher, tratar e armazenar dados, podem se beneficiar somente acessando o que for necessário para aquela determinada ação, sem o ônus do armazenamento e responsabilidades em torno dessa questão.

“Todos os setores que oferecem serviços, produtos, seja no físico ou digital, podem se beneficiar com a identificação descentralizada. É importante dizer, inclusive, que é possível criar dentro do aplicativo credenciais pré-estabelecidas para determinadas transações. Exemplo: um banco digital pode definir quais são os documentos necessários para abrir uma conta. Dentro do aplicativo, o cliente dele registra as informações e compartilha. Tudo já validado automaticamente pelos órgãos emissores. Rapidamente e com segurança a conta pode ser aberta”.

Como funciona

Uma identidade tradicional é composta por inúmeros atributos, todos descentralizados por natureza. Nenhuma organização, pública ou privada, detém todos as informações sobre um indivíduo. Para refletir o mesmo contexto no mundo digital, é preciso construir um ecossistema de identidades descentralizadas, formado por diferentes instituições públicas e privadas, como as do mercado financeiro, universidades, hospitais, entre outras. E é isso que a CertiSign viabiliza.

A integração dessas redes e a confiança são resguardadas pela tecnologia blockchain, dentro de um ecossistema que depende de governança compartilhada para funcionar com diferentes âncoras de segurança.

Ou seja: dentro desse cenário, pessoas e empresas, já podem utilizar seus dispositivos – preferencialmente smartphones – para gerenciar credenciais que podem ser, por exemplo, declarações sobre o titular: como cidadania, dados de educação e de saúde. Essas informações podem ser compartilhadas com hospitais, sites de comércio eletrônico e serviços do governo sem senhas e com controle total dos dados fornecidos.

*Fonte: Serasa Experian

Posts Relacionados

Deixe um comentário