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Derrota no Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado permitiu a discussão em plenário de sete projetos de decreto legislativo que anulam os efeitos do decreto 9.797/2019, editado pelo presidente Jair Bolsonaro, que flexibiliza a posse de armas no Brasil. Assim, as propostas serão discutidas em regime de urgência pelo restante da Casa e depois serão encaminhadas para a Câmara dos Deputados. Por 15 votos a nove, os senadores da CCJ rejeitaram o relatório do senador Marcos do Val (Cidadania-ES), que era favorável ao ato presidencial por entender que o decreto foi feito dentro das balizas da lei e é eficaz à segurança pública. Para o senador, somente um “cidadão de bem armado” teria condições para impedir um “cidadão de mal armado”.

STF impede extinção de conselhos federais

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira, 12, para impedir que o presidente Jair Bolsonaro acabe com conselhos da administração pública federal que tenham amparo em lei. É a primeira vez que o plenário da Corte analisou uma ação que contesta um ato do atual presidente. A ação julgada foi apresentada pelo PT, que contesta dispositivos do decreto assinado em abril, em meio às comemorações dos primeiros cem dias de governo. O ato determina a extinção, a partir de 28 de junho, de conselhos, comissões, fóruns e outras denominações de colegiados da administração pública. A decisão do STF é provisória. O caso terá que ser debatido novamente pelo plenário para que o mérito da ação seja apreciado. Até lá, Bolsonaro fica proibido de extinguir conselhos da administração pública.

Moro deve comparecer a comissão da Câmara

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara aprovou, nesta quarta-feira, 12, um convite para ouvir o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Ainda não há data definida para que o ex-juiz da Lava Jato compareça. Inicialmente, o deputado Rogério Correia (PT-MG) tinha apresentado proposta de convocação de Moro (quando há uma obrigação legal de se comparecer), mas o pedido foi transformado em convite. Além do pedido de Correia, há na Câmara outros dois para que o ministro seja convocado no Plenário e na Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Esses últimos são do deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA).Todos eles são para que Moro preste esclarecimento sobre o vazamento de diálogos quando ainda era juiz da Lava Jato.

Centauro eleva oferta pela Netshoes

No jogo de apostas que virou a disputa pela varejista de artigos esportivos Netshoes, a Centauro voltou a subir a mão. Nesta quarta-feira,12, a companhia anunciou uma nova oferta, desta vez de 3,70 dólares por ação, avaliando a Netshoes em 115 milhões de dólares. A Centauro anunciou ainda que, como parte da oferta, está disposta a emprestar 120 milhões de reais à Netshoes como reforço do caixa para capital de giro e que celebrou acordo adicional de financiamento com o Banco Votorantim para bancar os custos da transação. Agora, a Centauro tem à sua disposição um total de 375 milhões de reais de Votorantim, Bradesco e Itaú para bancar a compra da concorrente. A oferta é mais um capítulo na guerra que a Centauro e a Magazine Luiza vem travando para tentar comprar o e-commerce de artigos esportivos.

Grupo Pão de Açúcar aprova venda de fatia na Via Varejo

O conselho de administração do GPA aprovou nesta quarta-feira a venda de todas as ações detidas pela companhia na Via Varejo em leilão na B3, pelo preço mínimo de 4,75 reais por ação, conforme fato relevante da empresa. O GPA afirma no documento que recebeu na véspera carta de Michael Klein comunicando que, caso realize a venda de todas as ações que detém na Via Varejo em leilão na B3, o empresário apresentará, “individualmente (direta ou indiretamente) e em conjunto com outros investidores, uma ou mais ordens de compra para aquisição de todas as ações da Via Varejo detidas pela companhia pelo preço máximo de 4,75 reais por ação”. O empresário é o segundo maior acionista da varejista de móveis e eletrodomésticos. O GPA é o acionista controlador da Via Varejo, com 36,27% do capital social, e a família Klein, por sua vez, tem uma fatia de 25%.

Brexit até outubro?

O ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, deu a largada em sua campanha para suceder a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, nesta quarta-feira, 12, prometendo tirar o país da União Europeia até 31 de outubro. Ele também alertou seu dividido Partido Conservador que “atraso significa derrota”. Johnson, o favorito para assumir o cargo mais importante do Reino Unido quase três anos depois de comandar a campanha oficial de saída da UE, louvou a força da economia britânica e prometeu concretizar o trabalho iniciado pela ex-premiê Theresa May. “Depois de três anos e dois prazos vencidos, precisamos sair da UE em 31 de outubro”, disse ele diante da Academia Real de Engenharia, no centro de Londres.

Protestos violentos tomam Hong Kong

Em mais um capítulo de confrontos com a polícia, violentos protestos tomaram as ruas de Hong Kong nesta quarta-feira, 12, contra um projeto de lei sobre extradições para a China continental. A polícia usou gás lacrimogêneo, cassetetes e gás de pimenta para dispersar os manifestantes, enquanto milhares de pessoas bloquearam avenidas importantes em uma demonstração de força contra os planos do governo. A ex-colônia britânica, um importante centro financeiro internacional, foi palco no último domingo do maior protesto ocorrido desde sua transferência para a China em 1997. De acordo com os organizadores, mais de um milhão de pessoas foram às ruas pedir às autoridades que desistam do projeto de lei.

Uganda: Ebola chega ao país e mata criança de 5 anos

O governo da Uganda anunciou na manhã desta quarta-feira, 12, a morte de uma criança de 5 anos de idade por ebola. Essa foi a primeira morte pela doença confirmada no país. O comunicado chega em meio a um surto da doença na vizinha República Democrática do Congo, que já deixou mais de mil mortos. Segundo o Ministério da Saúde de Uganda, a criança foi infectada pela doença após cruzar a fronteira com a mãe, de origem congolesa, e mais quatro familiares para cuidar de seu pai, que também estava com a doença. Quando a família voltava para Uganda, teve que parar num hospital logo após cruzar a fronteira. A criança foi isolada e amostras de sangue retiradas para exames. Ela morreu logo após os resultados apontarem a doença. Outros dois membros da família desenvolveram os sintomas e estão isolados no hospital, esperando pelos resultados dos exames. No total, sete pessoas estão sendo monitoradas. A ministra da Saúde, Jane Ruth Aceng, afirmou que o país está pronto para agir diante de um surto da doença.

Fonte: Exame Você RH

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