Planejar a aposentadoria é caminho para velhice mais tranquila

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Descuido com as contribuições previdenciárias pode custar caro no futuro. Especialista dá dicas para não passar aperto

A insegurança financeira que ronda a vida de brasileiros dependentes da Previdência Social pode assustar quem ainda trilha o caminho rumo à aposentadoria. Para a presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante, investir em educação previdenciária ainda é a melhor forma de evitar que as próximas gerações de aposentados enfrentem os mesmos desafios.

“Para que as pessoas tenham uma aposentadoria mais tranquila, eu sugiro que façam o planejamento previdenciário. Quanto mais cedo, melhor. A pessoa vai observar há quanto tempo ela paga (o INSS), por quanto tempo terá de contribuir e qual é o melhor momento para se aposentar”, esclarece Adriane. Pelo aplicativo Meu INSS é possível fazer a simulação.

A especialista comenta que alguns contribuintes recebem um valor mais baixo na aposentadoria por não entenderem bem as regras da Previdência. “A gente percebe que muitos se aposentam precocemente (e sem valor integral) com medo de que reformas venham a tirar o direito deles, com medo de não se aposentarem”, explica.

Para evitar equívocos como esse, Adriane orienta a acompanhar as próprias contribuições e a fazer uma revisão periódica do planejamento para adequá-lo a eventuais mudanças nas regras da Previdência Social. “Ainda que (o benefício) seja um valor irrisório, é importante que as pessoas estejam protegidas”, aconselha a presidente do IBDP.

Descuido pode custar caro

Há cinco anos sem contribuir com o INSS, a diarista Divina Lima dos Santos, de 54 anos, começa a se preocupar com as consequências do descuido. “Paguei durante 16 anos, quando trabalhava com carteira assinada. Mas, depois disso, parei. Agora, não sei quando vou conseguir me aposentar”, reclama.

Arrependida pelo tempo perdido, a diarista conta que pretende buscar orientação junto ao INSS para retomar as contribuições.

Fonte: O tempo

Fonte: Sindcont-SP

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