3 tendências que estão transformando os pontos de venda

imagem de um homem apontando para um notebook

Você ainda costuma andar com muito dinheiro no bolso? Provavelmente sua resposta é não, porque o mercado de meios de pagamentos vive aquele alvoroço todo decorrente da transformação digital. Você pode efetuar uma compra com dinheiro, cheque, cartão, QR Code, Pix, aproximação. As opções são diversas e estão alinhadas ao mercado global. A meu ver, uma não substitui a outra, mas serve como forma de complementação do serviço. E isso muda o jogo no varejo que tem a chance de optar pela aceitação de múltiplas plataformas de pagamento, visando a mobilidade para atender ao cliente de maneira cada vez mais móvel, evitando filas.

Essas inovações estão aí para aumentar a competitividade no varejo, tanto por ter mais recursos e menor custo, quanto por melhorar a experiência de uso e de atendimento ao consumidor. Abaixo, listo as principais tendências observadas globalmente no ponto de venda nos últimos meses:

1. Uso do Android

Na maioria dessas soluções, vemos o Android ganhando relevância por ainda ser um sistema pouco existente no varejo. A tendência é que todos aqueles equipamentos que o lojista possui atualmente no ponto de venda – que na maioria das vezes inclui: computador, impressora, pinpad, leitores e outros periféricos – possam ser substituídos (em muitos casos) por um SmartPOS (terminais de pagamento Android) integrado com a automação comercial, o que possibilita menor custo, maior mobilidade e melhor aproveitamento do espaço físico, ou ainda funcionar em conjunto com o terminal de caixa (PDV) tradicional, expandindo a capacidade e qualidade de atendimento do estabelecimento comercial.

Antigamente, a automação comercial se resumia a um computador com muita coisa plugada e cheia de fios. Hoje, “a grosso modo”, tudo fica fechado dentro de uma caixa. Além disso, o SmartPOS também traz mais segurança nas operações por apresentar um nível de interferência externa reduzido, limitado apenas à venda sem cabo.

2. Terminal por assinatura

Outra tendência forte, não necessariamente de vendas, e sim de serviço de assinatura, é o TaaS, (Terminal as a Service). O grande lance é a possibilidade de contratar um pacote personalizado por meio de um custo fixo mensal, eliminando assim os investimentos necessários para a compra de terminais de pagamento e toda a gestão operacional dos equipamentos. Por exemplo, o lojista pode contratar mais serviços, mais maquininhas em datas comemorativas, como o Dia das Mães e o Natal, quando sabe que terá um volume de vendas maior. E, ao passar essas datas, ele retorna a um pacote mais reduzido. Isso facilita o ganho de escala da sua operação com baixo custo e maior velocidade, permitindo também que foque no core do seu negócio. Além disso, um atendimento mais ágil e personalizado também aumenta a chance de fidelizar clientes.

3. Lojas autônomas com terminal

A evolução também se estende a lojas autônomas dentro do condomínio com a modalidade de terminal para pagamento sendo mais vantajosa do que aquelas que oferecem pagamento por aplicativo. Isso porque, sem o terminal de pagamento, o estabelecimento fica limitado somente aos moradores do condomínio que precisam ter um app cadastrado para efetuar a compra, que, além de ocupar espaço no celular, ainda exige os dados do cartão.

Além disso, as compras que ocorrem sem a presença do cartão, como nos pagamentos por QR Code ou aplicativos, estão mais sujeitas ao cliente negar que tenha feito o gasto. Isto se chama, no jargão do mercado, de chargeback, onde o varejista acaba tendo a transação estornada pela entidade financeira. Dessa forma, a opção de pagamento com cartão traz mais segurança ao lojista.

O ponto-chave é que todas essas inovações em soluções oferecidas trazem complementaridade ao varejo, que pode escolher a opção mais conveniente de acordo com o seu momento. Globalmente estamos experimentando novas formas de interagir no comércio. Não será uma transição tão rápida e vamos conviver com todas essas opções de pagamento por um médio prazo, até haver uma convergência completa… Mas, se você quer estar à frente de concorrentes, e estar alinhado com o que o mercado oferece e o cliente espera, precisa começar já, era pra ontem!

* Mateus Larrabure é head de integração tecnológica e produtos da Gertec.

Fonte: administradores.com.br

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