Banco do Brasil anuncia que terá R$ 16 bi para pré-custeio da safra

O Banco do Brasil anunciou que irá destinar R$ 16 bilhões para o pré-custeio da próxima safra (2021/22). Esse é o maior valor disponibilizado para a categoria na história. Os recursos poderão ser usufruídos por produtores de soja, milho, café, cana-de-açúcar, algodão e arroz de todo o país e servem para realizar a compra antecipada de insumos para o plantio.

Os valores já estão disponíveis com taxa de 5% para os médios produtores, através do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor, o Pronamp, e de 6% para os demais. O prazo para reembolso é de até 14 meses.

O diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Antônio Chiarello, revela que o custo de produção das seis culturas financiáveis pelo pré-custeio variam em altas de 12% a 19% entre fevereiro e outro do ano passado, o que reforça a oportunidade de antecipar as compras de insumos e melhora planejamento das lavouras. “O recurso com essas taxas de 5% e 6% representa uma oportunidade importante ao produtor. Ele pode fazer um planejamento melhor das compras”, comenta.

Os R$ 16 bilhões são oriundos das captações de poupança rural e dos depósitos à vista, que cresceram recentemente, com possibilidade de complementação com recursos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).

A previsão é de a procura pelo custeio antecipado seja maior do que na última safra. Com a pandemia e a perspectiva de corte na taxa de juros do crédito rural a partir de julho com o Plano Safra 2020/21, os R$ 15 bilhões da linha anunciada em fevereiro não foram totalmente desembolsados.

Tendo em vista a demanda aquecida no campo, o cenário para o agronegócio brasileiro é mais otimista em 2021. “Pelas taxas, pela perspectiva do setor, pela conjugação de movimentos que o banco está fazendo de ampliar a participação no agro, um conjunto de fatores que tem indicado que temos espaço para crescer e suportar esse volume”, finaliza Chiarello.

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